Em K (Kelvin), quão perto do zero absoluto os pesquisadores têm alcançado?

Passo 1

Saalve, tranquilo?

Vamos resolver juntos mais uma questão de termodinâmica?!

Passo 2

Tanto quanto podemos dizer com a ciência moderna, não há limite superior para a temperatura. Porém, com certeza há um limite inferior. Chamamos isso de zero absoluto, medido como

273,15   ° C   = - 459,67   ° F

Os cientistas ainda não atingiram esse limite em nenhum experimento, mas estão chegando perto. Uma equipe de físicos na Alemanha se aproximou mais do que nunca, atingindo uma temperatura de 38 trilionésimos de grau do zero absoluto, de acordo com o New Atlas.

Esta notícia pode soar familiar porque é - os cientistas se aproximaram do zero absoluto em várias ocasiões. Há alguns anos, o MIT criou o que na época era o ponto mais frio do universo com átomos de sódio e potássio. A Estação Espacial Internacional também conduziu experimentos dentro de uma fração de grau de zero absoluto. O problema é que não importa o quão bem isolada seja sua configuração de teste, uma pequena quantidade de energia sempre chega furtivamente do ambiente. Quando isso acontece, você não pode chegar a zero absoluto e interromper todo o movimento atômico.

A equipe da Universidade de Bremen quebrou o recorde mais uma vez, derrubando o experimento (acima) do topo de uma torre muito alta. Sim com certeza. Eles começaram com uma nuvem de 100.000 átomos de rubídio, que estavam confinados dentro de um campo magnético. Quando resfriados, os átomos se agrupam e formam um misterioso estado da matéria conhecido como condensado de Bose-Einstein. Nesse estado, os átomos agem como um átomo gigante, tornando os efeitos quânticos visíveis na escala macroscópica.

Esse processo é comum em pesquisas dessa natureza, permitindo aos cientistas criar condições extremamente frias cerca de dois bilionésimos de grau acima do zero absoluto. Para quebrar o recorde, a equipe realizou o experimento nas instalações de pesquisa da Bremen Drop Tower. Eles jogaram o condensado de Bose-Einstein do topo da torre de 120 metros, girando o campo magnético enquanto ele caia. Quando o campo está desligado, os átomos começam a se expandir, mas eles voltam quando é ligado. A equipe descobriu que o movimento atômico parou quase completamente durante a queda livre como resultado da alternância do campo magnético. Foi assim que eles atingiram a temperatura mais baixa de todos os tempos, apenas 38 picoKelvin.

Portanto, a Universidade de Bremen abrigou o local mais frio conhecido do universo durante este teste, mas não por muito tempo. Como o experimento exigiu queda livre para isolar completamente a amostra, durou apenas dois segundos. No entanto, as simulações mostram que é teoricamente possível manter essa temperatura por cerca de 17 segundos com a tecnologia atual. Algo assim pode ser possível na ISS.

Fonte: https://www.extremetech.com/extreme/326855-coldest-temperature-ever-created-by-dropping-experiment-from-a-building

Resposta

Ei, a resposta está no passo a passo :)

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