Oito lâmpadas para árvore de Natal estão conectadas em paralelo, conforme a figura. Quais as vantagens e desvantagens relativas dos sistemas em paralelo comparados com as configurações em série?

Ok, nosso primeiro passo vai ser lembrar quais são as regrinhas que definem o que é paralelo e série. Preparado?? Então vamos lá...

Toda vez que tivermos o encontro de dois ou mais fios, fazendo tipo um T na junção, vamos ter um nó. Sempre que duas cargas compartilham os mesmos nós, ou seja, cada perninha de uma carga está ligada num nó e a carga seguinte tem as perninhas no mesmo nó, elas estão em paralelo. Agora, se o fio só dobrar ou não tiver nada entre essas cargas, elas estão em série, como se fossem mãozinhas dadas.

E aii, ficou numa boa??

Pronto!! Agora vamos ver nossa figurinha!!

Como são 8 lâmpadas idênticas, sabemos que o paralelo será a oitava parte da resistência individual.

Quando trabalhamos com divisores de correntes, teremos uma relação entre a corrente de entrada e a resistência. Como mexemos com resistências em paralelo, para achar a corrente de um ramo, vamos somar as resistências dos demais ramos, multiplicar pela corrente de entrada e dividir pelo somatório total das resistências existentes ali.

Achada a corrente total, como é todo mundo igualzinho, essa corrente será dividida por 8 também para acharmos a individual.

Concorda comigo que, se a gente tem a mesma fileira ligada na tomada, quando queimar uma lâmpada, ela vai precisar direcionar a corrente toda do circuito?? Então, vai aumentar a corrente que passa por cada uma delas e, consequentemente, a potência. Isso acontece porque um circuito abriu ali no meio e tá tudo bem.

Se o circuito é em série, quando uma parte dele é aberta, essa parte meio que “larga a mão” das outras partes e mete o pé. Então, ele fica lá sozinho e não tem como passar corrente.