Exemplifique e diferencie erros grosseiros, sistemáticos e aleatórios.

Passo 1

Beleza, o enunciado quer que a gente diferencie e dê exemplos de três tipos de erro em medições: grosseiros, sistemáticos e aleatórios.
Conteúdo: teoria de erros.
O que precisamos:
  • Entender a definição de cada erro.
  • Dar um exemplo prático de cada um.
  • Mostrar as características principais (origem, como aparece, se dá pra corrigir).

Passo 2

Erro grosseiro
Teoria: é aquele erro monstruoso, que acontece por descuido nosso ou engano claro (tipo copiar número errado, ler escala de cabeça pra baixo). Geralmente aparece como um “outlier” que destoa totalmente das outras medições.
Exemplo: você mede a massa de um objeto várias vezes e, num teste, escreve 120 g em vez de 12,0 g – deu ruim porque o zero a mais foi só um vacilo seu.
Características:
  • Vem de distração/humano.
  • Dá pra identificar fácil (valor muito diferente).
  • A gente simplesmente risca ou repete a medida.

Passo 3

Erro sistemático
Teoria: é um viés fixo que “puxa” todas as medidas pro mesmo lado. Vem de instrumento mal calibrado, método errado ou influência externa constante. Como é reproduzível, dá pra corrigir se soubermos o quanto ele desloca.
Exemplo: balança que está sempre marcando 0,5 g a mais. Se você coloca 100 g de massa padrão, ela indica 100,5 g.
Fórmula do erro sistemático típico:
Esist = Xmedido - Xverdadeiro = 0,5;g
Características:
  • Mesma “tendência” em todas as medições.
  • Dá pra compensar subtraindo ou calibrando o instrumento.

Passo 4

Erro aleatório
Teoria: são pequenas flutuações imprevisíveis que surgem de variações ambientais, limites de resolução do instrumento, batidinhas na mão, etc.
Exemplo: ao cronometrar o tempo de queda de uma bolinha, em cada tentativa você anota 2,05 s, 2,10 s, 2,00 s…
Características:
  • Varia de forma caótica em torno do valor “verdadeiro”.
  • A gente reduz com várias medições e faz média.
  • Não dá pra corrigir completamente, mas dá pra quantificar (desvio padrão).

Resposta

  • Erro grosseiro: vacilo humano, valor absurdamente fora da curva. (ex.: anotar 120 g em vez de 12,0 g)
  • Erro sistemático: viés constante do instrumento/método, sempre puxa as medidas pro mesmo lado. (ex.: balança marcando +0,5 g)
  • Erro aleatório: pequenas variações imprevisíveis, flutua ao redor do valor real. (ex.: cronômetro com resultados 2,05 s, 2,10 s, 2,00 s)

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