Questão 22
Se, na frase “Por mais que se fizesse não havia remédio em tais circunstâncias”, os tempos dos verbos forem alterados, a correlação temporal estará correta na seguinte proposta de reelaboração: “Por mais que se
não
remédio em tais circunstâncias”.
As lacunas devem ser preenchidas por
(a) tem feito; há.
(b) tivesse feito; teria havido.
(C) tinha feito; houve.
(d) fizer; terá havido.
(e) tenha feito; houvera.
(a) tem feito; há.
(b) tivesse feito; teria havido.
(C) tinha feito; houve.
(d) fizer; terá havido.
(e) tenha feito; houvera.
Passo 1
O enunciado parte de uma oração concessiva no passado:
“Por mais que se fizesse, não havia remédio em tais circunstâncias.”
Aqui, o verbo da oração subordinada (“se fizesse”) está no pretérito imperfeito do subjuntivo e o da oração principal (“havia”) está no pretérito imperfeito do indicativo.
“Por mais que se fizesse, não havia remédio em tais circunstâncias.”
Aqui, o verbo da oração subordinada (“se fizesse”) está no pretérito imperfeito do subjuntivo e o da oração principal (“havia”) está no pretérito imperfeito do indicativo.
Passo 2
Para deslocar essa estrutura para uma situação de hipótese não realizada no passado (contra‐factual), precisamos usar:
- na subordinada concessiva, o pretérito mais‐que‐perfeito do subjuntivo;
- na principal, o condicional composto (pretérito perfeito do condicional).
Passo 3
O pretérito mais‐que‐perfeito do subjuntivo de “fazer” é “tivesse feito”.
O condicional composto (pretérito perfeito do condicional) de “haver” é “teria havido”.
O condicional composto (pretérito perfeito do condicional) de “haver” é “teria havido”.
Passo 4
Substituindo na frase, fica:
“Por mais que se tivesse feito, não teria havido remédio em tais circunstâncias.”
“Por mais que se tivesse feito, não teria havido remédio em tais circunstâncias.”
Resposta
(b) teria havido.