Uma partícula desloca-se sobre o eixo x com aceleração proporcional à velocidade. Admitindo-se v 0 = 3 ; v 1 = 2 e x 0 = 0 , determine a posição da partícula no instante t .

Passo 1

Meus grandes gênios, vamos resolver esse problema de alta complexidade (brincadeira)?

Sabemos que a equação diferencial que rege o problema é dada por

d v d t ∝ v ; ∝ é   r e f e r e n t e   a   p r o p o r c i o n a l i d a d e   e     a c e l a r a ç ã o   d a d a   p o r   a = d v d t

Em outras palavras, isso nos garante que:

d v d t = β v

Vamos separar as variáveis e depois integrar ambos os lados da equação:

d v v = β . d t

∫ d v v = ∫ β   d t

ln ⁡ v = β t + k

Elevando ambos os lados da equação a e , que é a base do logaritmo:

v = e β t + k

v t = e k e β t

Passo 2

Essa questão trata-se de um PVI (problema de valor inicial), logo, precisamos aplicar os valores que a questão nos fornece para transformar a equação encontrada em outra mais “palpável”.

A questão nos garante:

v 0 = 3 v 1 = 2

Vamos:

v 0 = 3 ⇒ e k = 3

Então, temos:

v t = 3 e β t

E, por consequência:

v 1 = 2 ⇒ 3 e β = 2

e β = 2 3

Aplicando l n em ambos os lados da equação, temos:

β = ln ⁡ 2 3

Por fim, temos:

v t = 3 e ln ⁡ 2 3 t

Passo 3

A questão quer saber a posição da partícula no instante t.

Sabendo que:

x t = ∫ v t d t

Então:

x t = ∫ 3 e ( ln ⁡ 2 3 ) t d t

x t = 3 ln ⁡ 2 3 e ( ln ⁡ 2 3 ) t + x 0

Sendo: x 0 = 0

0 = 3 ln ⁡ 2 3 + x 0

x 0 = - 3 ln ⁡ 2 3

Aplicando na equação:

x t = 3 ln ⁡ 2 3 e ( ln ⁡ 2 3 ) t - 3 ln ⁡ 2 3

Por fim:

x t = 3 ln ⁡ 2 3 ( e ( ln ⁡ 2 3 ) t - 1 )

Resposta

x t = 3 ln ⁡ 2 3 ( e ( ln ⁡ 2 3 ) t - 1 )

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