O enunciado pergunta pelas propriedades de um diodo ideal. O conteúdo aqui é o modelo de diodo em eletrônica, que simplifica o comportamento real do componente a um “chaveamento” perfeito. Para resolver, vamos apresentar a característica I
obreakdash–V ideal e tirar daí todas as implicações.
Passo 2
No modelo de diodo ideal, a relação corrente-tensão é dada pela lei piecewise:
I_D = \begin{cases} \text{qualquer valor não negativo}, & V_D \ge 0,\\\\ 0, & V_D < 0. \end{cases}
Isso significa que sempre que o diodo estiver “diretamente polarizado” V_D\ge0 ele se comporta como um curto, e quando estiver “inversamente polarizado” V_D<0 ele se comporta como um circuito aberto.
Passo 3
A partir dessa característica podemos inferir duas propriedades principais:
Queda de tensão nula no sentido direto: \;V_D=0 quando I_D>0.
Corrente reversa zero: \;I_D=0 para qualquer V_D<0.
Passo 4
Outras idealizações que decorrem do modelo:
Resistência interna zero no estado conduzindo R_{\rm on}=0.
Resistência interna infinita no estado bloqueado R_{\rm off}=\infty.
Não há tensão de limiar (threshold) — basta V_D\ge0 para conduzir.
Passo 5
Além disso, na idealização não consideramos efeitos dinâmicos ou parasitas:
Não há capacitância de junção.
Não há tempo de recuperação reversa (comutação instantânea).
Resposta
Modelo de chave perfeita: curto (zero resistência) para V_D\ge0 e circuito aberto (resistência infinita) para V_D<0.
Queda de tensão direta exatamente zero (V_D=0 quando conduz).
Corrente reversa nula (I_D=0 quando bloqueado).
Sem tensão de limiar e sem limitação de corrente direta.
Ausência de efeitos dinâmicos e parasitas (capacitância, tempo de recuperação, etc.).