Compare a produção de ATP nas condições aeróbicas e anaeróbicas. Qual a implicação disso para o rendimento energético?

Passo 1

O enunciado pede para comparar a produção de ATP em condições aeróbicas e anaeróbicas e discutir a implicação disso no rendimento energético. O conteúdo envolve glicólise, fermentação, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa.

Passo 2

Na via anaeróbica (fermentação), a glicólise converte cada molécula de glicose em 2 moléculas de piruvato, gerando diretamente 2 moléculas de ATP e 2 de NADH. Como não há cadeia respiratória, o NADH é reoxidado para NA D^{+} na fermentação e não gera mais ATP. Logo, o rendimento é de
\text{Anaeróbico: }2\\ \mathrm{ATP\\ por\\ glicose}.ó

Passo 3

Na via aeróbica, após a glicólise o piruvato entra na mitocôndria, é convertido em acetil–CoA e oxida-se no ciclo de Krebs, produzindo NADH e FAD H_{2}. Esses transportadores alimentam a cadeia respiratória, onde ocorre a fosforilação oxidativa, gerando a maior parte do ATP. O rendimento total por glicose é da ordem de
\text{Aeróbico: }30\text{–}32\\ \mathrm{ATP\\ por\\ glicose}.ó

Passo 4

Comparando os dois casos, o metabolismo aeróbico gera cerca de 15 vezes mais ATP por molécula de glicose do que o anaeróbico. Isso significa que, na presença de oxigênio, as células obtêm muito mais energia a partir do mesmo substrato, o que é fundamental para sustentar atividades de alta demanda energética por períodos prolongados.

Resposta

Em condições aeróbicas obtém-se cerca de 30–32 ATP por glicose, enquanto em anaerobiose apenas 2 ATP por glicose. Consequentemente, o rendimento energético aeróbico é muito maior, tornando-o muito mais eficiente para sustentar processos celulares de alta demanda.

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