Quais comprimentos de onda são mais úteis à fotossíntese? Qual cor é descartada?

Passo 1

O enunciado pergunta quais comprimentos de onda são mais bem absorvidos pelos pigmentos fotossintéticos (isto é, úteis à fotossíntese) e qual faixa – ou cor – acaba sendo quase toda refletida (logo, “descartada”) pelas plantas.

Passo 2

Para entender isso, lembramos que os principais pigmentos são a clorofila a e a clorofila b. Cada uma delas tem bandas de absorção características no espectro visível. Fotossíntese é mais eficiente onde esses picos de absorção ocorrem.

Passo 3

Os picos de maior absorção ficam basicamente em duas regiões do espectro:
  • Azul, com comprimentos de onda em torno de
    \lambda\approx 430\text{ nm} a \lambda\approx 480\text{ nm}.
  • Vermelho, com comprimentos de onda em torno de
    \lambda\approx 640\text{ nm} a \lambda\approx 680\text{ nm}.

Passo 4

Entre essas regiões, na banda média (aproximadamente \lambda\approx 500\text{ nm} a \lambda\approx 600\text{ nm}), as plantas refletem a maior parte da luz. Essa faixa corresponde à cor verde, que por isso não é aproveitada na fotossíntese e é “descartada”.

Resposta

Os comprimentos de onda mais úteis à fotossíntese são os das regiões azul ( \sim 430 \sim 480 nm) e vermelho ( \sim 640 \sim 680 nm). A cor descartada é o verde (aprox. 500–600 nm), pois é majoritariamente refletida.

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