Conceitue:
Efeito avalanche;

Passo 1

Beleza, o enunciado tá pedindo pra gente “conceituar o efeito avalanche”. Isso cai na matéria de semicondutores e junções PN sob polarização reversa. Para entender e explicar direitinho, a gente vai precisar saber:
  1. O que é uma junção PN e região de depleção.
  2. O que significa aplicar tensão reversa.
  3. Como elétrons e lacunas podem ganhar energia e criar mais portadores (impact ionization).

Passo 2

Quando a gente polariza uma junção PN no sentido reverso (o lado P no negativo e o N no positivo), a região de depleção vira um “barrier” bem alto e estreito. A medida que aumentamos a tensão reversa até chegar perto de uma certa tensão crítica, chamada de tensão de avalanche VBR, o campo elétrico interno E fica muito forte:
E approx VBRW,
sendo W a largura da região de depleção.

Passo 3

Nesse campo elétrico superintenso, os elétrons (ou lacunas) que já estavam livres recebem energia suficiente para “bater” nos átomos da rede e gerar novos pares elétron–lacuna. Esse processo se chama ionização por impacto. Cada novo elétron livre pode colidir de novo e gerar ainda mais portadores, formando uma reação em cadeia tipo “bola de neve”.

Passo 4

O resultado é uma multiplicação rápida da corrente reversa: a corrente cresce muito de repente, mesmo sem alterar a tensão aplicada. É por isso que a gente chama de efeito avalanche — lembra a avalanche de neve, que começa pequena e vira um estrondo gigante. Em diodos Zener acima de certa tensão, esse efeito é explorado pra manter uma tensão estável.

Resposta

O efeito avalanche é o fenômeno de multiplicação de portadores em uma junção PN submetida a alta tensão reversa, onde o campo elétrico intenso faz com que portadores livres realizem ionização por impacto, gerando novos pares elétron–lacuna em cadeia até ocorrer uma forte corrente de ruptura.

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