Defina:
corrente residual
corrente residual
Passo 1
Beleza, o enunciado tá pedindo pra gente “Definir: corrente residual”. Isso cai em Eletricidade Básica e Segurança em Instalações Elétricas. Para resolver, a gente vai precisar lembrar da Lei de Kirchhoff para correntes (soma das correntes que entram e saem) e do conceito de fuga de corrente num circuito, que é basicamente quando parte da corrente “vaza” pra um ponto não previsto (como o fio terra ou chassis).
Passo 2
Primeiro, bora revisitar a Lei de Kirchhoff para Correntes (LKC): ela diz que, num nó (um ponto onde vários condutores se encontram), a soma algébrica das correntes que chegam e saem é zero. Em fórmula:
Na prática, num circuito monofásico simples, isso vira
Passo 3
Agora, imagina que tem uma falha de isolamento ou alguém encosta num fio: parte da corrente que deveria voltar pelo neutro “vaza” pra outro ponto (terra, por exemplo). A esse “restinho” que não fecha o caminho normal dá-se o nome de corrente residual. Matematicamente, a gente define:
Se não houver fuga,
Passo 4
Aí entra o dispositivo diferencial residual (DR ou RCD): ele monitora simultaneamente
e
. Se detectar que
ultrapassa um limiar (por ex. 30 mA), ele desarma o circuito rapidinho, evitando choques e incêndios.
Resposta
Corrente residual é a diferença entre a corrente que sai pela fase e a que volta pelo neutro num circuito, ou seja,
e representa a corrente que “vaza” por caminhos não previstos (como terra), sendo usada para proteger vidas e instalações.