Defina e explique em função de suas estruturas:
polímeros termofixos.

Passo 1

Beleza, primeiro vamos resumir o que o exercício pede: “Defina e explique em função de suas estruturas polímeros termofixos.”
Conteúdo da matéria: química de polímeros, em especial distinção entre termoplásticos e termofixos e como a estrutura (rede de ligações) explica o comportamento.
O que vamos precisar:
  • Entender o que é polímero (cadeia de monômeros ligados covalentemente).
  • Saber o que é reticulação (cross-link) e como isso gera uma rede 3D.
  • Comparar brevemente com termoplásticos para destacar a diferença.

Passo 2

Antes de falar de termofixos, bora lembrar o que é um polímero:
Um polímero é tipo um “colar” feito de muitas pecinhas iguais (monômeros) unidas por ligações covalentes. Pense em algo assim:
AAAAonde cada A é um monômero éô
Isso acontece por reações de polimerização, que podem ser de adição (sem gerar subprodutos) ou de condensação (liberando água, por exemplo).

Passo 3

Agora sim, o que faz um polímero ser termofixo?
  1. Reticulação (cross-link): ao invés de só formar uma cadeia linear, vários pontos dessas cadeias se ligam entre si, criando ligações covalentes “transversais”.
  2. Rede tridimensional: por conta dessas ligações “transversais”, o polímero não é só uma fila de A’s, e sim uma malha 3D que não se desfaz.
    Num esquema simplificado:
&Cadeia 1: AAAA &gldownarrowligação &Cadeia 2: AAAA ;longrightarrow; rede 3D çã
Em termos práticos, as ligações podem ser, por exemplo, pontes de éter em resinas epóxi ou ligações amídicas em fenol-formaldeído.

Passo 4

Consequências dessa estrutura:
  • Irreversibilidade: uma vez curado (cozido/quimicamente reticulado), não derrete mais nem amolece com calor.
  • Rigidez e resistência térmica: a rede 3D impede que as cadeias deslizem umas sobre as outras.
  • Exemplos comuns: resinas epóxi, baquelite (fenol-formaldeído), poliéster insaturado.

Resposta

Polímeros termofixos são macromoléculas em que, durante a cura, as cadeias lineares ou ramificadas formam ligações covalentes cruzadas, gerando uma rede tridimensional irreversível. Essa estrutura explica sua alta rigidez, resistência térmica e o fato de não se fundirem nem serem remodelados após o reticulamento.

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