Descreva 4 (quatro) critérios usados para avaliação de um método de preparo de amostras.
Passo 1
O enunciado pergunta quais critérios usamos para avaliar se um método de preparo de amostras em química analítica é adequado. Isso cai em validação de métodos, e vamos precisar conhecer parâmetros como exatidão, precisão, seletividade e sensibilidade.
Passo 2
Critério da exatidão (ou trueness): mede o quão próximo o resultado do método está do valor verdadeiro ou de um padrão certificado. Em preparo de amostras isso costuma ser determinado por recuperação, comparando-se a quantidade adicionada de analito com a recuperada após todo o procedimento. Recuperações entre 80 % e 120 % costumam ser aceitáveis, dependendo da aplicação.
Passo 3
Critério da precisão: avalia a reprodutibilidade dos resultados quando o método é repetido nas mesmas condições (repetibilidade) ou em condições diferentes (reprodutibilidade). Normalmente expressa-se pelo desvio-padrão relativo (RSD, em %) dos resultados obtidos em várias replicatas.
Passo 4
Critério da seletividade (ou especificidade): verifica se o método isola efetivamente o analito das demais substâncias da matriz, sem sofrer interferências. Para isso, testa-se o efeito de componentes potencialmente interferentes e avalia-se se eles alteram o sinal do analito.
Passo 5
Critério da sensibilidade e limites de detecção/quantificação: analisa se o método consegue detectar e quantificar níveis baixos do analito com boa relação sinal-ruído. Define-se o limite de detecção (LOD) e o limite de quantificação (LOQ) exigidos para a aplicação real.
Resposta
- Exatidão (trueness), via recuperação do analito
- Precisão, pelo desvio-padrão relativo (RSD)
- Seletividade (especificidade), minimizando interferências
- Sensibilidade, com LOD e LOQ adequados