Descreva sobre os parâmetros abaixo, os quais são relacionados aos detectores em HPLC. (1,5 ponto)
Seletividade.
Seletividade.
Passo 1
Beleza, o enunciado pede para a gente falar sobre seletividade nos detectores de HPLC. Isso faz parte da aula de parâmetros de desempenho de detectores, e a gente vai precisar entender o que é seletividade, por que ela importa e como a gente “mede” isso na prática.
Passo 2
Primeiro, o que é seletividade aqui? No nosso contexto, seletividade é a capacidade do detector de obedecer só ao analito de interesse, sem “se confundir” com outras substâncias que possam aparecer no cromatograma. Em outras palavras, se tiver um pico de impureza passando, um detector seletivo quase não vai dar sinal para essa impureza — só para o nosso analito.
Passo 3
Teoria básica: para um detector, cada composto gera um sinal proporcional à sua concentração. O detector ideal seria 100% seletivo, respondendo somente ao composto A e ignorando tudo mais. Na prática, a seletividade é quantificada como a razão entre a resposta do detector para o analito e a resposta para um interferente. A gente pode chamar isso de fator de seletividade
:
Quanto maior
, mais seletivo é o detector para aquele analito em particular.
Passo 4
Exemplos práticos:
- Um detector de UV/Vis mede absorção em certos comprimentos de onda; se o analito absorve bem a 254 nm e as impurezas não, o detector é seletivo.
- Detector de fluorescência só “vê” moléculas que fluorescem; se seu analito brilha e os outros não, bingo: alta seletividade.
Em resumo, para avaliar seletividade você faz curvas de calibração tanto para o analito quanto para possíveis interferentes e calcula o.
Resposta
Seletividade é a capacidade do detector de distinguir o analito dos possíveis interferentes, quantificada pelo fator
Quanto maior
, maior a seletividade e menos “ruído” ou sinais cruzados você vai ter no seu cromatograma.