Explique, com suas palavras, o que é seletividade em instalações elétricas e os procedimentos de seletividades amperimétrica e cronológica.
Passo 1
Beleza, então o exercício quer que a gente explique, com nossas próprias palavras, o que é seletividade em instalações elétricas e depois detalhe dois jeitos de conseguir isso: a seletividade amperimétrica e a cronológica. O assunto aqui é Proteção e Coordenação de Disjuntores (ou fusíveis) em instalações elétricas. Para resolver, vamos precisar lembrar de como funcionam os dispositivos de proteção (disjuntores/fusíveis), entender o que é evitar que um defeito “desarme” toda a rede (seletividade) e ver como se ajustam corrente de disparo e tempo de atuação.
Passo 2
O que é seletividade?
Imagina uma rede elétrica com vários “galhos” (circuitos) ligados em série. Se der um curto num ponto, a gente quer “desarmar” só o trecho com defeito e deixar o resto funcionando. Seletividade é justamente essa coordenação entre proteções: o dispositivo mais próximo do problema dispara primeiro, sem afetar as proteções “lá atrás”. Assim, você garante que só a parte com defeito fique fora do ar, minimizando queda de carga para o restante.
Imagina uma rede elétrica com vários “galhos” (circuitos) ligados em série. Se der um curto num ponto, a gente quer “desarmar” só o trecho com defeito e deixar o resto funcionando. Seletividade é justamente essa coordenação entre proteções: o dispositivo mais próximo do problema dispara primeiro, sem afetar as proteções “lá atrás”. Assim, você garante que só a parte com defeito fique fora do ar, minimizando queda de carga para o restante.
Passo 3
Seletividade amperimétrica (ou por corrente)
- Fundamento teórico: cada disjuntor tem um valor de corrente de disparo (In) e, muitas vezes, uma curva trip curva (instantânea, tempo-corrente).
- Procedimento: você ajusta o disjuntor upstream (mais “alto” na rede) para uma corrente de disparo maior do que o do downstream (mais “perto” da carga).
- Exemplo: o disjuntor da alimentar / quadro geral pode ter In = 100 A, e o do circuito individual In = 50 A.
- Assim, se um curto puxar 60 A, só o de 50 A (mais perto) vai desarmar, pois 60 A > 50 A, mas 60 A < 100 A.
- Detalhe importante: verifique as curvas I × t (corrente versus tempo) dos disjuntores para garantir que, mesmo em curto quase instantâneo, o downstream “veja” a corrente primeiro e abra antes do upstream.
Passo 4
Seletividade cronológica (ou por tempo)
- Fundamento teórico: todo disjuntor leva um tempo para abrir depois de detectar uma sobrecorrente ou falha.
- Procedimento: você impõe um retardo extra no disjuntor upstream para que o downstream tenha tempo de atuar primeiro, mesmo que as correntes sejam próximas.
- Por exemplo, disjuntor A (perto da carga) tem tempo de abertura ~ 0,2 s; disjuntor B (quadro geral) fica ajustado com um retardo de 0,4 s.
- Se der uma sobrecarga leve, A abre em 0,2 s e B só em 0,4 s, garantindo que só A interrompa o circuito.
- Atenção: o retardamento não pode prejudicar a proteção geral – sempre respeite limites de tempo máximos para não comprometer a segurança do sistema e dos equipamentos.
Resposta
Seletividade é coordenar proteções para isolar só o trecho defeituoso sem desligar toda a rede. Na seletividade amperimétrica a gente diferencia os pontos de disparo por corrente (In) – o disjuntor mais próximo abre com corrente menor. Na seletividade cronológica a gente gera uma hierarquia de tempos de atuação – o mais interno abre primeiro, o de entrada só entra em ação se o interno não resolver em determinado tempo.