Qual a função do monocromador.

Passo 1

O enunciado pergunta qual é a função de um monocromador. Esse tema faz parte de óptica e instrumentação em espectroscopia. Para responder vamos precisar entender o princípio de dispersão da luz e o arranjo óptico típico de um monocromador.

Passo 2

Um monocromador recebe luz policromática — isto é, que contém várias faixas de comprimento de onda lambda — e usa um elemento dispersor (prisma ou grade de difração) para separar essa luz em seus componentes espectrais. A dispersão faz com que cada lambda seja refratada ou difratada em um ângulo diferente.

Passo 3

No interior do monocromador há pelo menos:
– Uma fenda de entrada para definir o feixe incidente;
– Lentes para colimar a luz e direcioná-la sobre o elemento dispersor;
– Um prisma ou uma grade que dispersa a luz segundo lambda;
– Um sistema mecânico (montagem giratória) que ajusta o ângulo do dispersor;
– Uma fenda de saída situada na posição em que apenas o comprimento de onda desejado chega ao detector.

Passo 4

Ao girar o elemento dispersor, altera-se o ângulo de saída da luz de cada lambda. Ajustando precisamente esse ângulo, faz-se com que apenas a faixa estreita em torno de um lambda específico passe pela fenda de saída. O resto do espectro fica bloqueado.

Passo 5

Portanto, a função do monocromador é isolar e entregar um feixe de luz quase monocromático — ou seja, com banda estreita de comprimentos de onda — a partir de uma fonte policromática, permitindo medições espectrais seletivas e de alta resolução.

Resposta

O monocromador serve para separar a luz policromática e selecionar uma única faixa estreita de comprimentos de onda lambda, entregando ao detector ou à amostra somente essa luz quase monocromática.

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