Como ocorre a complementariedade entre as bases nitrogenadas?

Passo 1

O enunciado pede para explicar como ocorre a complementariedade entre as bases nitrogenadas do DNA. O conteúdo envolve a estrutura da dupla hélice e as ligações de hidrogênio que mantêm as duas fitas unidas. Para resolver, vamos revisar os tipos de bases, os critérios de emparelhamento e o papel das pontes de hidrogênio.

Passo 2

As quatro bases do DNA dividem-se em dois grupos: purinas e pirimidinas.
Purinas: adenina (A) e guanina (G), com anel duplo.
Pirimidinas: citosina (C) e timina (T), com anel simples.
O emparelhamento ocorre sempre entre uma purina e uma pirimidina, garantindo distância constante entre as fitas.

Passo 3

Cada par complementar se forma por pontes de hidrogênio específicas, originadas dos átomos doadores e aceptores em cada base:
\mathrm{A} liga-se a \mathrm{T} por duas pontes de hidrogênio.
\mathrm{C} liga-se a \mathrm{G} por três pontes de hidrogênio.

Passo 4

O padrão de doadores e aceptores de hidrogênio em A, T, C e G faz com que apenas A–T e C–G sejam estáveis. Além disso, purin a+pirimidina mantém a largura uniforme da hélice, crucial para a integridade estrutural e para a cópia fiel do DNA.

Resposta

A complementariedade nas bases do DNA dá-se porque adenina \mathrm{A} pareia com timina \mathrm{T} por duas pontes de hidrogênio e citosina \mathrm{C} pareia com guanina \mathrm{G} por três pontes de hidrogênio, sempre unindo uma purina a uma pirimidina e mantendo a geometria e a fidelidade da dupla hélice.

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