Quais são os 9 fatores que devem ser considerados e observados em ambientes de trabalho com risco químico?

Passo 1

O enunciado pede para identificarmos os nove fatores que devem ser avaliados em qualquer ambiente de trabalho onde haja risco químico. O conteúdo aqui envolve conceitos de Higiene Ocupacional e Avaliação de Risco Químico: precisamos levar em conta características do agente, condições de exposição e o próprio ambiente/processo.

Passo 2

Primeiro, analisamos fatores intrínsecos ao agente químico. São três itens que determinam o perigo básico da substância:
1) Natureza toxicológica – grau de toxicidade aguda e crônica, potencial carcinogênico, mutagênico, teratogênico etc.
2) Propriedades físico-químicas – inflamabilidade, explosividade, reatividade e corrosividade, que indicam riscos adicionais além da toxidez.
3) Estado físico e forma de apresentação – gás, vapor, névoa, aerossol, pó ou fumos, incluindo tamanho de partícula e volatilidade, pois afetam a dispersão e penetração no organismo.

Passo 3

Em seguida, partimos para os fatores de exposição propriamente ditos. São três variáveis que definem o quanto e como o trabalhador entra em contato com o agente:
4) Concentração e quantidade – nível de substância presente no ar ou no produto, e volume/quantidade manipulada no processo.
5) Via de exposição – inalação, contato dérmico, ingestão ou injeção, pois cada rota tem diferentes barreiras e sensibilidades biológicas.
6) Duração e frequência – tempo de exposição em cada sessão de trabalho e número de exposições por dia/semana, influenciando o dose–resposta.

Passo 4

Por fim, observamos fatores do ambiente de trabalho e dos controles existentes, mais três itens que modulam o risco efetivo:
7) Condições ambientais – temperatura, umidade e pressão do local, que afetam a volatilidade, dispersão e estabilidade do agente.
8) Interações e sinergias – presença de outros produtos químicos ou agentes físicos (calor, radiação) que possam potencializar efeitos tóxicos ou gerar subprodutos perigosos.
9) Medidas de controle e proteção – existência e eficiência de ventilação (exaustão ou diluição), sistemas de contenção, procedimentos de trabalho seguro e equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI).

Resposta

1) Natureza toxicológica
2) Propriedades físico-químicas
3) Estado físico e forma de apresentação
4) Concentração e quantidade
5) Via de exposição
6) Duração e frequência de exposição
7) Condições ambientais (temperatura, umidade, pressão)
8) Interações e sinergias com outros agentes
9) Medidas de controle e proteção (ventilação, EPC, EPI)

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