Sobre a noção de pólis expressa no texto, é correto afirmar que ela pressupõe
A uma concepção excludente do poder político.
B uma oposição absoluta entre comando e obediência.
C um modelo político de democracia representativa.
D uma participação isonômica dos cidadãos.
E uma ausência de soberania no espaço cívico.
A uma concepção excludente do poder político.
B uma oposição absoluta entre comando e obediência.
C um modelo político de democracia representativa.
D uma participação isonômica dos cidadãos.
E uma ausência de soberania no espaço cívico.
Passo 1
O exercício pergunta qual ideia está por trás da noção de pólis (num contexto de filosofia política). O assunto é a teoria política grega, mais especificamente o conceito de pólis (ou cidade‐estado) e como os cidadãos se relacionam nela. Para resolver, a gente vai precisar entender o que Aristóteles e os gregos antigos queriam dizer com pólis e quais características ela pressupõe.
Passo 2
Na Grécia antiga, pólis não era só “uma cidade” no sentido geográfico, mas um espaço político de convivência e deliberação.
Teoria básica aplicada:
Teoria básica aplicada:
- Isonomia: todos os cidadãos têm direitos políticos iguais e participam das decisões.
- Democracia direta: as decisões eram tomadas coletivamente, sem representantes intermediários.
- Soberania cidadã: o poder político era exercido pelo conjunto dos cidadãos, e não concentrado num rei ou num grupo excludente.
Passo 3
Agora, bora olhar cada alternativa:
A) “Concepção excludente do poder político.” – Errado. A pólis grega era inclusiva, no sentido de que todos os cidadãos livres participavam (embora excluísse escravos e estrangeiros).
B) “Oposição absoluta entre comando e obediência.” – Também não. Havia debate público, deliberação e consenso, não um mandar–obedecer sem discussão.
C) “Modelo político de democracia representativa.” – Não. Os gregos praticavam democracia direta, sem representantes.
D) “Participação isonômica dos cidadãos.” – Isso casa direitinho com o conceito de isonomia (igualdade política) e participação direta.
E) “Ausência de soberania no espaço cívico.” – Que nada, a pólis era exatamente o espaço onde a soberania estava nos cidadãos.
A) “Concepção excludente do poder político.” – Errado. A pólis grega era inclusiva, no sentido de que todos os cidadãos livres participavam (embora excluísse escravos e estrangeiros).
B) “Oposição absoluta entre comando e obediência.” – Também não. Havia debate público, deliberação e consenso, não um mandar–obedecer sem discussão.
C) “Modelo político de democracia representativa.” – Não. Os gregos praticavam democracia direta, sem representantes.
D) “Participação isonômica dos cidadãos.” – Isso casa direitinho com o conceito de isonomia (igualdade política) e participação direta.
E) “Ausência de soberania no espaço cívico.” – Que nada, a pólis era exatamente o espaço onde a soberania estava nos cidadãos.
Resposta
D – uma participação isonômica dos cidadãos.