O teste Brinell é mais indicado para:
A) Materiais muito duros
B) Camadas superficiais finas
C) Ensaios em metais de grão grosso e amostras grandes
D) Cerâmicas vítreas
E) Compósitos com matriz polimérica
A) Materiais muito duros
B) Camadas superficiais finas
C) Ensaios em metais de grão grosso e amostras grandes
D) Cerâmicas vítreas
E) Compósitos com matriz polimérica
Passo 1
O enunciado pede para identificar em que situação o teste de dureza Brinell é mais indicado. O conteúdo envolve ensaios de dureza por indentação, comparando métodos como Brinell, Rockwell e Vickers. Para resolver, precisamos conhecer o princípio do teste Brinell e suas vantagens e limitações frente a diferentes tipos de material e geometria de amostra.
Passo 2
O teste Brinell usa uma esfera de aço ou carboneto de tungstênio (normalmente diâmetro de
) aplicada sobre a superfície do material com cargas altas (tipicamente entre
e
). Após remover a carga, mede-se o diâmetro da impressão para calcular o número de dureza Brinell (BHN). Esse método:
- Gera impressões grandes, o que faz a dureza média cobrir várias dimensões de grão.
- É pouco adequado para camadas finas, pois a profundidade de penetração pode atravessar a camada.
- Não se aplicará bem em materiais extremamente duros, pois a esfera pode se desgastar ou não penetrar o suficiente, prejudicando a medição.
- Exige peças relativamente volumosas e de grão grosseiro para que a impressão seja representativa.
Passo 3
Analisando as opções:
A) Materiais muito duros – não é indicado, pois a carga alta e a esfera podem não penetrar adequadamente (preferem-se Vickers ou Rockwell).
B) Camadas superficiais finas – não, porque a penetração pode atravessar a camada e medir o substrato.
C) Ensaios em metais de grão grosso e amostras grandes – sim, o teste Brinell produz impressão representativa de vários grãos e requer volume suficiente de material.
D) Cerâmicas vítreas – não, pois são frágeis e podem trincar sob a carga concentrada.
E) Compósitos com matriz polimérica – não, porque a baixa rigidez da matriz leva a penetração excessiva e resultados imprecisos.
A) Materiais muito duros – não é indicado, pois a carga alta e a esfera podem não penetrar adequadamente (preferem-se Vickers ou Rockwell).
B) Camadas superficiais finas – não, porque a penetração pode atravessar a camada e medir o substrato.
C) Ensaios em metais de grão grosso e amostras grandes – sim, o teste Brinell produz impressão representativa de vários grãos e requer volume suficiente de material.
D) Cerâmicas vítreas – não, pois são frágeis e podem trincar sob a carga concentrada.
E) Compósitos com matriz polimérica – não, porque a baixa rigidez da matriz leva a penetração excessiva e resultados imprecisos.
Resposta
(C) Ensaios em metais de grão grosso e amostras grandes