Que tipos de manutenções podem ser consideradas, quando lidamos com sistemas de falhas. Explique cada uma, fornecendo exemplos em sistemas produtivos.

Passo 1

Beleza, o enunciado pede para a gente falar sobre os tipos de manutenção num sistema que pode falhar. Então o assunto é Engenharia de Manutenção (gestão de falhas e disponibilidade) e a gente vai precisar entender:
  • O que é falha e manutenção;
  • Como a manutenção se classifica em diferentes estilos;
  • Exemplos práticos em linhas de produção.

Passo 2

Primeiro, define-se “falha” como o momento em que um equipamento não consegue mais desempenhar sua função. A “manutenção” é tudo aquilo que se faz para evitar, corrigir ou prever essas falhas. A partir daí surgem vários “tipos” de manutenção, cada um com seu propósito.

Passo 3

Manutenção Corretiva
  • O que é: Corrige o equipamento depois que ele já falhou (reação pura).
  • Teoria aplicada: você só descobre o problema quando o sistema “cai” e aí repara.
  • Exemplo: numa esteira transportadora que para de vez, a equipe chega, troca o motor queimado e coloca o sistema em operação de novo.

Passo 4

Manutenção Preventiva
  • O que é: A gente faz intervenções antes da falha, segundo um cronograma (tempo ou número de ciclos).
  • Teoria aplicada: estratégia “time-based”; troca de componentes ou lubrificação em intervalos fixos.
  • Exemplo: trocar o óleo do compressor a cada 500 horas de uso, mesmo que ele não apresente defeito, para evitar desgaste inesperado.

Passo 5

Manutenção Preditiva
  • O que é: A manutenção acontece quando os dados do equipamento mostram que ele está “a ponto” de falhar.
  • Teoria aplicada: monitoramento de condição (análise de vibração, termografia, análise de óleo, etc.).
  • Exemplo: usar um sensor de vibração num rolamento e só trocá-lo quando o nível de vibração ultrapassar um limite seguro, evitando paradas não planejadas.

Passo 6

Manutenção Detectiva e Proativa
  • Detectiva: inspeções periódicas (ensaio não destrutivo, ultrassom, inspeção visual) para achar falhas ocultas antes que virem parada. Ex.: exame ultrassônico em soldas de tanques de armazenamento.
  • Proativa: foca em causa raiz, não só no defeito. Ex.: descobrir que vibração excessiva vem de desalinhamento de eixo e, além de trocar o rolamento, corrigir o alinhamento para não repetir o problema.

Resposta

Em sistemas sujeitos a falhas, podemos considerar pelo menos quatro grandes tipos de manutenção:
  1. Corretiva – repara após a falha (ex.: trocar motor queimado).
  2. Preventiva – intervenções programadas (ex.: troca de óleo a cada 500 h).
  3. Preditiva – baseadas em condição real do equipamento (ex.: monitorar vibração).
  4. Detectiva/Proativa – inspeções para achar falhas ocultas e ações na causa raiz (ex.: ultrassom em soldas e realinhamento de eixos).
    Cada uma serve a um propósito: desde “apagar incêndio” até evitar que ele comece ou volte a acontecer.

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