- (URCA/2024.2) Sabe-se que a síntese de creatina é realizada no fígado, rins e pâncreas, tendo como precursores três aminoácidos distintos: arginina, glicina e metionina. Sabe-se ainda que concentração celular de creatina é determinada pela habilidade da célula em assimilar o nutriente a partir do plasma, uma vez que não há síntese muscular da mesma. Dessa forma, a captação da creatina circulante na corrente sanguínea pelo músculo é realizada através de um processo altamente específico, saturável e de alta afinidade.
(Fonte: http://ve.scielo.org/scielo.php?pid=S0004-06222002000200001&script=sci_arttext.
Esse processo é denominado de:
(Fonte: http://ve.scielo.org/scielo.php?pid=S0004-06222002000200001&script=sci_arttext.
Passo 1
O enunciado fala da captação de creatina pelo músculo, descrevendo um transporte que é altamente específico, saturável e de alta afinidade. O conteúdo aqui é fisiologia de membranas, mais precisamente mecanismos de transporte mediado por proteínas de membrana.
Passo 2
Quando um transporte é descrito como específico, saturável e de alta afinidade, isso indica a presença de um carrier (transportador) que se liga ao soluto. Esse mecanismo contrasta com a difusão simples, que não é saturável nem exige especificidade, e aponta para transporte mediado por proteína de membrana.
Passo 3
Para saber se é difusão facilitada ou transporte ativo, precisamos avaliar se a creatina entra contra um gradiente de concentração. Na célula muscular, a concentração intracelular de creatina é maior que a plasmática, logo para acumular creatina o sistema precisa gastar energia indiretamente.
Passo 4
O transportador de creatina na membrana plasmática é dependente de
(e em menor grau de
), usando o gradiente de sódio mantido pela
-ATPase. Esse esquema, em que se usa a energia do gradiente de
mas sem gasto direto de ATP no próprio carrier, caracteriza transporte ativo secundário (cotransporte).
Resposta
Transporte ativo secundário (cotransporte de creatina/N
).