As vias da glicólise e da neoglucogênese apresentam um balanço energético diferente? Qual é essa diferença e justifique o gasto maior de energia (GTP e ATP) para a transformação de piruvato em glucose do que aquele obtido na transformação de glucose em piruvato.

Passo 1

Beleza, vamos lá! O exercício pergunta se as vias da glicólise e da neoglicogênese têm balanços energéticos diferentes. A gente vai precisar entender o que cada uma dessas vias faz no corpo e como elas usam ou produzem energia, especificamente ATP e GTP. Vamos explorar por que a transformação de piruvato em glicose (neoglicogênese) requer mais energia do que a quebra de glicose em piruvato (glicólise).

Passo 2

Primeiro, vamos falar sobre a glicólise. A glicólise é o processo de quebrar uma molécula de glicose ( ) em duas moléculas de piruvato ( ). Nesse caminho, a gente ganha energia na forma de ATP e NADH. No geral, a glicólise consome 2 moléculas de ATP no início, mas produz 4 ATP no final, resultando em um ganho líquido de 2 ATP por molécula de glicose.

Passo 3

Agora, vamos para a neoglicogênese, que é o caminho oposto: sintetizar glicose a partir de piruvato. Esse processo é mais complexo e consome mais energia. Aqui, a gente usa ATP e GTP em várias etapas para construir as ligações na molécula de glicose. Especificamente, a conversão de piruvato em glicose requer a utilização de 6 ATP equivalentes (considerando ATP e GTP), além de outros cofatores.

Passo 4

Comparando os dois processos, na glicólise temos um ganho líquido de 2 ATP por glicose quebrada. Já na neoglicogênese, precisamos investir 6 ATP para montar uma molécula de glicose a partir de piruvato. Então, a diferença está no fato de que a glicólise libera energia, enquanto a neoglicogênese precisa gastar mais energia do que a glicólise libera, justificando o maior consumo energético.

Resposta

Sim, as vias da glicólise e da neoglicogênese apresentam balanços energéticos diferentes. A glicólise gera um ganho líquido de 2 ATP por molécula de glicose, enquanto a neoglicogênese consome cerca de 6 ATP equivalentes para transformar piruvato em glicose. Isso ocorre porque sintetizar glicose a partir de piruvato exige a formação de novas ligações e reações que demandam mais energia (ATP e GTP) do que a energia liberada na quebra da glicose durante a glicólise.

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