(Ex 48) A corrente de saturação reversa do diodo varia significativamente em amplitude para potenciais de polarização reversa na faixa de
?
Passo 1
O enunciado pergunta se a corrente de saturação reversa de um diodo varia muito quando aplicamos tensões de polarização reversa na faixa de
a
. O conteúdo aqui é o modelo exponencial do diodo em polarização reversa e a noção de corrente de saturação
.
Passo 2
A equação de corrente de um diodo ideal é
onde
é a corrente de saturação reversa,
a carga do elétron,
a constante de Boltzmann,
a temperatura e
a tensão direta no diodo. Em polarização reversa (isto é,
) e fora da região de avalanche, o termo exponencial fica muito pequeno e a corrente aproxima-se de
ou seja, independe de
.
Passo 3
Para tensões de
até
— desde que não se alcance a tensão de ruptura por avalanche do diodo — o valor de
é ditado pela geração térmica de portadores e permanece praticamente constante. Em outras palavras, ao variar
nesse intervalo, o diodo não “puxa” mais corrente, ele continua limitado a
.
Passo 4
Só quando
atinge a tensão de avalanche (por exemplo,
a
em diodos de silício) é que a corrente dispara para valores muito maiores. Mas enquanto estivermos abaixo de
, não há variação significativa de amplitude em
.
Resposta
Não. Na faixa de
a
, desde que não se atinja a ruptura por avalanche, a corrente de saturação reversa do diodo permanece aproximadamente constante e não varia significativamente com a tensão.