56-Sobre Barragens e Reservatórios de uma CH :
56.6- Cite e justifique os dados necessárias para o projeto da Barragem de uma CH.
56.6- Cite e justifique os dados necessárias para o projeto da Barragem de uma CH.
Passo 1
O enunciado pede para listarmos e justificarmos todos os dados que um projetista precisa recolher antes de dimensionar a barragem de uma central hidrelétrica (CH). O conteúdo envolve as etapas preliminares de projeto de barragens, incluindo estudos de hidrologia, topografia, geologia, clima, operação e impactes ambientais.
Passo 2
Para garantir segurança e atendimento à demanda de água, precisamos de dados hidrológicos:
– Série histórica de vazões diárias, mensais e anuais do rio (para definir vazão média e garantir volume morto e útil).
– Vazão de cheia máxima provável (para dimensionar vertedor e avaliar risco de transbordamento).
– Carga de sedimentos (para calcular assoreamento e vida útil do reservatório).
– Série histórica de vazões diárias, mensais e anuais do rio (para definir vazão média e garantir volume morto e útil).
– Vazão de cheia máxima provável (para dimensionar vertedor e avaliar risco de transbordamento).
– Carga de sedimentos (para calcular assoreamento e vida útil do reservatório).
Passo 3
Para definir o reservatório e o traçado da barragem, precisamos de dados topográficos e batimétricos:
– Levantamento altimétrico da área de alagamento (para calcular volumes inundados e áreas de afloramento).
– Batimetria do vale do rio (para saber o perfil longitudinal e estimar capacidade do reservatório).
– Levantamento altimétrico da área de alagamento (para calcular volumes inundados e áreas de afloramento).
– Batimetria do vale do rio (para saber o perfil longitudinal e estimar capacidade do reservatório).
Passo 4
Para verificar condições de fundação e selecionar o tipo de barragem, precisamos de dados geológicos e geotécnicos:
– Mapeamento geológico regional e local (para identificar falhas, fraturas e litologias).
– Ensaios de sondagem e caracterização de solo/rocha (para avaliar capacidade de suporte, permeabilidade e riscos de filtração).
– Mapeamento geológico regional e local (para identificar falhas, fraturas e litologias).
– Ensaios de sondagem e caracterização de solo/rocha (para avaliar capacidade de suporte, permeabilidade e riscos de filtração).
Passo 5
Para projetar os dispositivos de controle de infiltração e garantir integridade estrutural, precisamos de dados de materiais:
– Disponibilidade e propriedades de materiais de aterro (argila, seixo, cascalho) no entorno (para composição de zonas do maciço).
– Características de drenagem interna e filtros (granulometria e permeabilidade para evitar piping).
– Disponibilidade e propriedades de materiais de aterro (argila, seixo, cascalho) no entorno (para composição de zonas do maciço).
– Características de drenagem interna e filtros (granulometria e permeabilidade para evitar piping).
Passo 6
Para estimar perdas de água no reservatório e planejar volumes armazenados, precisamos de dados meteorológicos e climatológicos:
– Precipitação média e máxima (influencia aporte direto ao reservatório).
– Evaporação e transpiração de bacia (para cálculo de balanço hídrico).
– Precipitação média e máxima (influencia aporte direto ao reservatório).
– Evaporação e transpiração de bacia (para cálculo de balanço hídrico).
Passo 7
Para dimensionar barrilete, tomada d’água e comportamento dinâmico do reservatório, precisamos de dados operacionais:
– Curva de carga do sistema elétrico (para definir variação de nível e regime de enchimento/esvaziamento).
– Regras de operação (nível máximo e mínimo autorizados, vazão de mínima ecológica).
– Curva de carga do sistema elétrico (para definir variação de nível e regime de enchimento/esvaziamento).
– Regras de operação (nível máximo e mínimo autorizados, vazão de mínima ecológica).
Passo 8
Para garantir segurança sob eventos extremos, precisamos de dados sísmicos e de estabilidade:
– Sismicidade local e regional (para calcular esforços dinâmicos e definir coeficientes de segurança).
– Análise de estabilidade de taludes (para avaliar possibilidade de escorregamentos na barragem e nas margens).
– Sismicidade local e regional (para calcular esforços dinâmicos e definir coeficientes de segurança).
– Análise de estabilidade de taludes (para avaliar possibilidade de escorregamentos na barragem e nas margens).
Passo 9
Para cumprir normas ambientais e requisitos legais, precisamos de dados ambientais e sociais:
– Inventário de fauna e flora, áreas de preservação (para mitigar impacto do alagamento).
– População afetada e usos de terra (para planejar reassentamentos e compensações).
– Inventário de fauna e flora, áreas de preservação (para mitigar impacto do alagamento).
– População afetada e usos de terra (para planejar reassentamentos e compensações).
Passo 10
Para viabilizar técnica e economicamente o empreendimento, precisamos de dados econômicos e regulatórios:
– Custos de aquisição de terra e de materiais, de construção e operação.
– Normas de segurança e licenciamento ambiental (para atender exigências de órgãos fiscalizadores).
– Custos de aquisição de terra e de materiais, de construção e operação.
– Normas de segurança e licenciamento ambiental (para atender exigências de órgãos fiscalizadores).
Resposta
Dados necessários para o projeto da barragem de uma CH:
– Hidrológicos: séries de vazão, cheia provável, sedimentos.
– Topográficos/batimétricos: curvas de nível e batimetria do vale.
– Geológico/geotécnicos: mapeamento, sondagens e ensaios de solo/rocha.
– Materiais: disponibilidade e propriedades de argilas, cascalhos e filtros.
– Meteorológicos: precipitação, evaporação e balanço hídrico.
– Operacionais: curva de carga, regras de nível e vazão ecológica.
– Sísmicos/estabilidade: registros de sismicidade e análise de taludes.
– Ambientais/sociais: inventário biológico, áreas protegidas e impactos sociais.
– Econômicos/regulatórios: custos, licenciamento e normas de segurança.
– Hidrológicos: séries de vazão, cheia provável, sedimentos.
– Topográficos/batimétricos: curvas de nível e batimetria do vale.
– Geológico/geotécnicos: mapeamento, sondagens e ensaios de solo/rocha.
– Materiais: disponibilidade e propriedades de argilas, cascalhos e filtros.
– Meteorológicos: precipitação, evaporação e balanço hídrico.
– Operacionais: curva de carga, regras de nível e vazão ecológica.
– Sísmicos/estabilidade: registros de sismicidade e análise de taludes.
– Ambientais/sociais: inventário biológico, áreas protegidas e impactos sociais.
– Econômicos/regulatórios: custos, licenciamento e normas de segurança.