O que acontece com o tamanho do áomo quando mantemos fixo o período e aumentamos o número atômico da esquerda para a direita? Justifique.

Passo 1

Beleza, manda ver no enunciado: queremos entender o que rola com o tamanho do átomo quando a gente fica na mesma linha (período) da tabela periódica e vai de um elemento pro outro da esquerda pra direita, aumentando o número atômico. Isso é assunto de Tendência Periódica, mais especificamente de raio atômico e carga nuclear efetiva. Para resolver, a gente vai precisar saber o que é raio atômico, carga nuclear efetiva e blindagem eletrônica.

Passo 2

Primeiro, o que é raio atômico?
– O raio atômico é basicamente a distância entre o núcleo e a “casca” eletrônica mais externa do átomo. Como não tem um limite bem definido, a gente costuma falar de “raio de van der Waals” ou “raio covalente”, mas a ideia geral é medir quão afastados estão os elétrons mais externos do núcleo.

Passo 3

Agora, vamos falar de carga nuclear efetiva ( Zrm ef).
– O átomo tem prótons no núcleo (carga +) e elétrons em várias camadas (carga –). Cada elétron interno “blinda” parcialmente ou “tela” os elétrons externos da atração total do núcleo.
– A gente calcula de forma bem simplificada:
Zrm ef = Z - S
onde
Z é o número atômico (número de prótons)
S é a constante de blindagem (o quanto os elétrons internos “protegem” os externos)
Quanto maior S, menor a atração sentida pelos elétrons da camada externa.

Passo 4

Aplicando isso na mesma linha da tabela periódica:
  1. Ao subir Z (prótons) da esquerda pra direita, você adiciona também elétrons na mesma camada de valência.
  2. Esses elétrons novos praticamente não aumentam a blindagem ( S varia pouco), porque estão no mesmo nível energético.
  3. Aí o Zrm ef cresce (mais prótons atraindo, blindagem quase igual).
  4. Elétrons mais “puxados” = nuvem eletrônica mais grudada no núcleo = raio atômico menor.

Resposta

Quando mantemos o período fixo e aumentamos o número atômico da esquerda para a direita, o raio atômico diminui. Isso acontece porque a carga nuclear efetiva aumenta (mais prótons atraindo, sem aumento significativo de blindagem), puxando os elétrons para mais perto do núcleo.

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