1. Assinale a opção em que o mais-que-perfeito do indicativo está empregado pelo pretérito imperfeito do subjuntivo:
    a) Fora uma grande ingratidão da turma de formandos não mencionar o teu nome no encerramento.
    b) Quisera eu falar vários idiomas, pois só assim viajaria para o exterior com mais tranquilidade.
    c) Não fora sua explicação, não teríamos jamais entendido o significado da teoria de Sigmund Freud.
    d) Antes de me mudar para esta cidade, quantos planos de transferência eu fizera!
    e) Quando chegaram as chuvas, a cidade se preparou para graves problemas de saneamento.

Passo 1

A questão pede para identificar onde o verbo no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (forma sintética) está sendo usado com valor de pretérito imperfeito do subjuntivo.

Passo 2

Primeiro, localizamos as formas sintéticas de mais-que-perfeito do indicativo nas opções: em (a) “Fora”, em © “Não fora” e em (d) “eu fizera”.

Passo 3

Em (d) “Antes de me mudar… eu fizera” o sentido é literalmente “tinha feito”, ou seja, pluperfeito de indicativo com função de indicar anterioridade real, não há valor subjuntivo.

Passo 4

Em (a) “Fora uma grande ingratidão…” não há oração condicional clara, mas sim um lamento; ainda que “fora” exprima valor de ‘fosse’, falta o contexto típico de subjuntivo.

Passo 5

Em © “Não fora sua explicação, não teríamos jamais entendido…” funciona como uma condição contrafactual: equivale a “Se não fosse sua explicação…”, ou seja, ali o sintético “fora” assume o valor de pretérito imperfeito do subjuntivo.

Passo 6

Portanto, a opção que traduz o uso do mais-que-perfeito do indicativo com valor de pretérito imperfeito do subjuntivo é a ©.

Resposta

c

Exercícios relacionados