Citar as condições que devem ser atendidas para a adoção da proteção parcial.
Passo 1
Beleza, o enunciado pede que a gente “cite as condições que devem ser atendidas para a adoção da proteção parcial” numa linha de transmissão (ou distribuição) elétrica. O assunto aqui é “Proteção de Sistemas Elétricos de Potência” – mais especificamente a escolha entre proteção total (duas extremidades) e proteção parcial (só uma extremidade). Para resolver, você precisa entender o que é cada tipo de proteção, quais as vantagens e limitações e em que situações vale a pena usar apenas um relé num dos terminais da linha.
Passo 2
Antes de chegar às condições, vamos relembrar o que é proteção parcial.
• Proteção parcial significa que só há relé de proteção num dos terminais da linha (a “proteção unidirecional”).
• Ela conta com relés de sobrecorrente (normalmente direcional e inverso-tempo) para identificar faltas que ocorram ao longo da linha.
• A grande vantagem é ser mais barata e mais fácil de instalar do que um esquema de duas extremidades.
• Proteção parcial significa que só há relé de proteção num dos terminais da linha (a “proteção unidirecional”).
• Ela conta com relés de sobrecorrente (normalmente direcional e inverso-tempo) para identificar faltas que ocorram ao longo da linha.
• A grande vantagem é ser mais barata e mais fácil de instalar do que um esquema de duas extremidades.
Passo 3
Agora sim, as condições que precisam rolar para a gente dizer “beleza, vamos com proteção parcial”:
-
Linha radial sem alimentação pela outra extremidade
- Teoria: em uma topologia radial, só existe fonte de energia de um lado. Se houvesse outra, faltas poderiam não ser vistas pelo relé.
-
Comprimento da linha relativamente curto
- Normalmente até 60 – 80 km.
- Explicação: quanto maior a linha, mais demorado e menos preciso o relé é para diferenciar falta interna de externa.
Passo 4
Continuando a lista:
3. Poucas ou nenhuma derivação (taps) intermediária
3. Poucas ou nenhuma derivação (taps) intermediária
- Teoria: derivação de carga ou ramal no meio da linha injeta corrente e pode confundir o relé direcional.
- Corrente de falta no extremo remoto bem menor que no extremo protegido
- Se as faltas lá atrás geram corrente próxima ao nível de atuação do relé, ele pode não perceber e deixar de atuar.
Passo 5
E pra fechar:
5. Facilidade de coordenação de tempo com proteções “próximas”
5. Facilidade de coordenação de tempo com proteções “próximas”
- Como você só tem um relé, fica mais simples ajustar o tempo de atuação para não interferir em outras proteções da rede.
- Critério econômico
- Apesar de não ser teórico, vale lembrar: se a proteção total for muito cara pra linha em questão, a parcial costuma ser o “custo-benefício” mais ajustado.
Resposta
As condições para adotar proteção parcial são:
- Topologia radial (uma só fonte de alimentação).
- Linha curta (até cerca de 60 – 80 km).
- Poucas ou nenhuma derivação intermediária.
- Corrente de falta no extremo oposto muito menor que no extremo protegido.
- Facilidade de coordenação de tempos de atuação.
- Critério econômico favorável (proteção total inviável financeiramente).