Cite e explique fatores diminuem a resistência à corrosão de metais.
Passo 1
O enunciado pede para citar e explicar os principais fatores que fazem um metal perder resistência à corrosão. Vamos abordar categorias de fatores: ambientais, químicos, físicos e relacionados ao material e às camadas de proteção.
Passo 2
Fatores ambientais – presença de eletrólitos e umidade
Metais em contato com água que contenha sais dissolvidos (por ex. cloretos, sulfatos) formam soluções condutoras que favorecem o aparecimento de células galvânicas na superfície. A umidade relativa elevada mantém o filme de eletrólito ativo, acelerando a oxidação.
Metais em contato com água que contenha sais dissolvidos (por ex. cloretos, sulfatos) formam soluções condutoras que favorecem o aparecimento de células galvânicas na superfície. A umidade relativa elevada mantém o filme de eletrólito ativo, acelerando a oxidação.
Passo 3
Agentes químicos agressivos e pH extremo
Meios muito ácidos ou muito básicos
atacam o metal dissolvendo a camada de óxido protetora. Íons como
,
ou gases dissolvidos (dióxido de enxofre, dióxido de carbono) aumentam a agressividade química.
Meios muito ácidos
Passo 4
Temperatura elevada e condutividade do meio
O aumento da temperatura eleva a energia cinética das reações de oxidação e amplifica a solubilidade de gases e sais. Ambientes quentes e úmidos conduzem mais corrente iônica, intensificando as taxas de corrosão.
O aumento da temperatura eleva a energia cinética das reações de oxidação e amplifica a solubilidade de gases e sais. Ambientes quentes e úmidos conduzem mais corrente iônica, intensificando as taxas de corrosão.
Passo 5
Tensões mecânicas e defeitos superficiais
Esforços tensocorrosivos (corrosão sob tensão) ocorrem quando há combinação de tensão mecânica e ambiente agressivo, provocando trincas intergranulares. Riscos e microfissuras na superfície criam pontos de concentração de tensão e de corrente, servindo de “sementes” para corrosão localizada.
Esforços tensocorrosivos (corrosão sob tensão) ocorrem quando há combinação de tensão mecânica e ambiente agressivo, provocando trincas intergranulares. Riscos e microfissuras na superfície criam pontos de concentração de tensão e de corrente, servindo de “sementes” para corrosão localizada.
Passo 6
Composição, impurezas e heterogeneidades microestruturais
Presença de impurezas (inclusões não metálicas), segregação de fases ou difusão intergranular favorece a formação de microcélulas galvânicas internas. Grãos de tamanhos variados e fases intermetálicas atuam como ânodos ou cátodos locais, reduzindo a proteção uniforme.
Presença de impurezas (inclusões não metálicas), segregação de fases ou difusão intergranular favorece a formação de microcélulas galvânicas internas. Grãos de tamanhos variados e fases intermetálicas atuam como ânodos ou cátodos locais, reduzindo a proteção uniforme.
Passo 7
Deficiência ou falha em camadas de proteção
Revestimentos orgânicos (tintas), metálicos (galvanização) ou tratamentos de passivação perdem eficácia quando apresentam bolhas, descascamentos ou poros. Qualquer ruptura na barreira permite o contato direto do metal com o agente corrosivo, disparando a corrosão.
Revestimentos orgânicos (tintas), metálicos (galvanização) ou tratamentos de passivação perdem eficácia quando apresentam bolhas, descascamentos ou poros. Qualquer ruptura na barreira permite o contato direto do metal com o agente corrosivo, disparando a corrosão.
Resposta
Os fatores que diminuem a resistência à corrosão de metais incluem a presença de eletrólitos e umidade, agentes químicos agressivos e pH extremo, temperatura elevada e alta condutividade do meio, tensões mecânicas e defeitos na superfície, impurezas e heterogeneidades microestruturais, além de falhas em camadas de proteção.