Comentar as diferenças entre lixões, aterros sanitários e usinas de compostagem
adules, metano,
Passo 1
O enunciado pede para comentarmos as diferenças entre lixões, aterros sanitários e usinas de compostagem, com foco na geração de adubo (ou fertilizante orgânico), de metano e de dióxido de carbono. O conteúdo envolve tratamento de resíduos sólidos urbanos e seus impactos ambientais: geração de biogás (metano), emissões de
e produção de material orgânico estabilizado.
Passo 2
Lixões são locais a céu aberto onde todo tipo de resíduo é simplesmente acumulado sem nenhum controle de disposição ou tratamento. Nesses ambientes:
• A decomposição ocorre de forma predominantemente anaeróbia (ausência de oxigênio), gerando biogás rico em metano , um gás com alto potencial de efeito estufa.
• Não há coleta ou aproveitamento do biogás, de modo que grande parte do escapa para a atmosfera.
• Também não há controle de lixiviado, que pode contaminar solos e águas superficiais.
• O resíduo orgânico não é estabilizado nem transformado em adubo, pois a matéria se decompõe de maneira desordenada e incompleta.
• A decomposição ocorre de forma predominantemente anaeróbia (ausência de oxigênio), gerando biogás rico em metano
• Não há coleta ou aproveitamento do biogás, de modo que grande parte do
• Também não há controle de lixiviado, que pode contaminar solos e águas superficiais.
• O resíduo orgânico não é estabilizado nem transformado em adubo, pois a matéria se decompõe de maneira desordenada e incompleta.
Passo 3
Aterros sanitários são instalações projetadas para receber resíduos sólidos de forma controlada. As principais características são:
• Camadas de resíduos intercaladas com camadas de cobertura (geralmente solo), reduzindo o contato com o ar e controlando vetores (ratos, moscas).
• Sistema de drenagem de chorume (lixiviado) para tratamento e disposição adequada.
• Captura do biogás por meio de drenos e tubulações internas; esse biogás, composto por cerca de 50–60 % de e 40–50 % de
, pode ser aproveitado na geração de energia.
• Apesar de capturado, ainda há emissão residual de e
.
• A fração orgânica permanece em decomposição lenta e não se obtém adubo propriamente dito, mas sim material estabilizado (resíduo final de aterro) que não é aproveitado como fertilizante.
• Camadas de resíduos intercaladas com camadas de cobertura (geralmente solo), reduzindo o contato com o ar e controlando vetores (ratos, moscas).
• Sistema de drenagem de chorume (lixiviado) para tratamento e disposição adequada.
• Captura do biogás por meio de drenos e tubulações internas; esse biogás, composto por cerca de 50–60 % de
• Apesar de capturado, ainda há emissão residual de
• A fração orgânica permanece em decomposição lenta e não se obtém adubo propriamente dito, mas sim material estabilizado (resíduo final de aterro) que não é aproveitado como fertilizante.
Passo 4
Usinas de compostagem são instalações dedicadas a transformar a fração orgânica (restos de alimentos, podas, resíduos verdes) em composto orgânico:
• O processo é aeróbio, ou seja, exige fornecimento de oxigênio (aeração mecânica ou revolvimento). Nesse ambiente, a matéria orgânica se decompõe principalmente em , água e calor, com formação de húmus (o composto orgânico) que pode ser usado como adubo.
• A geração de metano é praticamente nula, pois a presença de oxigênio inibe microrganismos metanogênicos.
• Ao final, obtém-se um produto rico em nutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio e matéria orgânica estável) que melhora a fertilidade do solo.
• O processo é aeróbio, ou seja, exige fornecimento de oxigênio (aeração mecânica ou revolvimento). Nesse ambiente, a matéria orgânica se decompõe principalmente em
• A geração de metano
• Ao final, obtém-se um produto rico em nutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio e matéria orgânica estável) que melhora a fertilidade do solo.
Passo 5
Comparando os três sistemas:
• Geração de adubo/fertilizante:
– Lixão: inexistente.
– Aterro sanitário: mínimo (material estabilizado não aproveitado).
– Compostagem: alto (composto orgânico de qualidade).
• Emissão de metano :
– Lixão: muito alta e sem controle.
– Aterro sanitário: moderada, com parte capturada para energia.
– Compostagem: desprezível (processo aeróbio).
• Emissão de dióxido de carbono :
– Lixão: baixa na fase inicial (mais ), mas contribui indiretamente pelo escoamento de
.
– Aterro sanitário: considerável ( do biogás e do próprio material estabilizado).
– Compostagem: maior emissão de que de
, mas menos nocivo que o metano e dentro de um ciclo fechado de carbono.
• Geração de adubo/fertilizante:
– Lixão: inexistente.
– Aterro sanitário: mínimo (material estabilizado não aproveitado).
– Compostagem: alto (composto orgânico de qualidade).
• Emissão de metano
– Lixão: muito alta e sem controle.
– Aterro sanitário: moderada, com parte capturada para energia.
– Compostagem: desprezível (processo aeróbio).
• Emissão de dióxido de carbono
– Lixão: baixa na fase inicial (mais
– Aterro sanitário: considerável (
– Compostagem: maior emissão de
Resposta
Lixões
- Sem controle: gera muito metano e chorume, não produz adubo.
Aterros sanitários
- Controle de chorume e biogás: emite menos metano (parte aproveitada) e
, não produz adubo útil.
Usinas de compostagem
- Processo aeróbio: quase sem
, gera e produz composto orgânico de alta qualidade como adubo.