Correlações Tipo de Ligação-Classificação do Material
Qual ou quais tipo(s) de ligação você esperaria para cada um dos seguintes materiais: xenônio sólido, fluoreto de cálcio
, bronze, telureto de cádmio
, borracha e tungstênio?
Qual ou quais tipo(s) de ligação você esperaria para cada um dos seguintes materiais: xenônio sólido, fluoreto de cálcio
Passo 1
Beleza, olha só o que a questão pede: a gente tem que dizer que tipo de ligação (iônica, covalente, metálica, forças de Van der Waals etc.) rola em cada um desses materiais aí: xenônio sólido, CaF₂, bronze, CdTe, borracha e tungstênio. O conteúdo é “tipos de ligação química” e a gente vai precisar entender as propriedades dos átomos (metal vs. ametal, gases nobres, polímeros) e como isso reflete na natureza das forças entre eles.
Passo 2
Xenônio sólido
- Teoria aplicada: átomos de gases nobres têm camada de valência completa e não formam ligações covalentes ou iônicas estáveis.
- O que sobra? Forças de dispersão de London (também chamadas de forças de Van der Waals). São interações fracas geradas por flutuações momentâneas na nuvem eletrônica.
- Conclusão: xenônio sólido é mantido por forças de dispersão (Van der Waals).
Passo 3
Fluoreto de cálcio, CaF₂
- Teoria aplicada: Ca é metal alcalino-terroso (tende a perder 2e–), F é ametal (tende a ganhar 1e–).
- Ligação iônica: Ca²⁺ empacota com 2 F⁻ num retículo cristalino. A atração eletrostática entre íons positivos e negativos é a ligação iônica.
- Conclusão: CaF₂ é um sólido iônico.
Passo 4
Bronze
- Teoria aplicada: bronze é uma liga metálica típica de cobre (Cu) com estanho (Sn) ou outros metais.
- Em ligas metálicas, átomos do metal liberam elétrons para um “mar” eletrônico, gerando coesão metal–metal.
- Conclusão: bronze apresenta ligação metálica.
Passo 5
Telureto de cádmio, CdTe
- Teoria aplicada: Cd é metal de transição leve e Te é ametal. A diferença de eletronegatividade não é tão grande pra formar 100% ligação iônica, mas também não é tão baixa para ser puramente covalente.
- Temos uma rede cristalina tipo semicondutor II–VI: ligações covalentes com caráter polar (ligação covalente polarizada).
- Conclusão: CdTe tem ligação predominantemente covalente com certo grau de polaridade (iônica leve).
Passo 6
Borracha
- Teoria aplicada: borracha natural ou sintética é um polímero de longas cadeias (por exemplo, poliisopreno).
- Entre carbonos e hidrogênios na mesma cadeia rola ligação covalente. Mas entre cadeias vizinhas rolam forças de Van der Waals (e, se tiver vulcanização, também pontes de enxofre).
- Conclusão: borracha tem ligações covalentes na cadeia principal e forças de Van der Waals entre cadeias (mais eventuais ligações cruzadas).
Passo 7
Tungstênio
- Teoria aplicada: metal de transição, átomos compactos que compartilham elétrons num “mar” eletrônico.
- Ligações metálicas são fortes aqui, dando alto ponto de fusão ao W.
- Conclusão: tungstênio apresenta ligação metálica.
Resposta
- Xenônio sólido: forças de dispersão de London (Van der Waals)
- CaF₂: ligação iônica
- Bronze: ligação metálica
- CdTe: ligação covalente polar (semicondutor II–VI)
- Borracha: ligações covalentes na cadeia + forças de Van der Waals entre cadeias
- Tungstênio: ligação metálica