Defina biocompatibilidade e biofuncionalidade com suas próprias palavras. Dê um exemplo de um biomaterial que deve ser biofuncional para uma aplicação específica (ex.: stent vascular, implante ósseo).

Passo 1

O enunciado pede que a gente explique, com nossas próprias palavras, o que é biocompatibilidade e o que é biofuncionalidade, e ainda dê um exemplo de um biomaterial que deve ser biofuncional em uma aplicação específica.

Passo 2

Biocompatibilidade é a capacidade de um material conviver com tecidos e fluidos biológicos sem causar resposta adversa significativa. Na prática, significa que o material não deve provocar inflamação exagerada, rejeição, toxicidade ou formação de coágulos indesejados quando colocado no organismo.

Passo 3

Biofuncionalidade é a capacidade de um biomaterial desempenhar a função esperada no ambiente biológico. Em outras palavras, além de não causar danos (biocompatibilidade), ele precisa interagir de forma ativa para atender a um propósito terapêutico ou mecânico, como promover a regeneração óssea, liberar um fármaco ou manter a abertura de um vaso sanguíneo.

Passo 4

Um exemplo clássico é o stent vascular de nitinol (liga de níquel e titânio). Nesse caso, a biofuncionalidade exige que o material não só seja tolerado pelo organismo (biocompatível) mas também exerça força mecânica suficiente para manter o vaso aberto, resistindo à contração do tecido e evitando a reestenose.

Resposta

Biocompatibilidade: capacidade de um material conviver no organismo sem causar inflamação, toxicidade ou rejeição.
Biofuncionalidade: habilidade do biomaterial de executar a função terapêutica ou mecânica desejada no corpo.
Exemplo: stent vascular de nitinol, que deve ser biofuncional ao manter o lúmen do vaso aberto e ao mesmo tempo ser tolerado pelos tecidos.

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