Descreva os procedimentos realizados nas seguintes sondagens de simples reconhecimento:
a) Poços ou trincheiras
a) Poços ou trincheiras
Passo 1
O enunciado pede para descrever todos os procedimentos de campo e de escritório envolvidos na execução de sondagens de simples reconhecimento por poços ou trincheiras. Esse tema faz parte de investigações geotécnicas preliminares, e vamos precisar conhecer as etapas de planejamento, escavação, amostragem, descrição de solo, medição de nível d’água, documentação e recuperação do terreno.
Passo 2
Planejamento e locação: defina quantos poços ou trincheiras serão executados, suas profundidades-alvo e posições no terreno com base na planta do projeto ou nas feições mais representativas do solo. Utilize estacas, tinta ou fitas para sinalizar cada ponto de sondagem e evite interferências com árvores, muros e redes de utilidade.
Passo 3
Escavação: em geral, usa-se escavadeira hidráulica para trincheiras largas ou retroescavadeira para poços menores. Mantenha as paredes verticais ou com talude suave (por exemplo, 1:1 ou 1:1,5) para evitar desmoronamento. Se o solo for muito coeso e alto, instale estroncas de contenção para segurança. Meça a profundidade continuamente com régua graduada até atingir o nível previsto ou o nível de difícil escavação.
Passo 4
Descrição de perfil do solo: à medida que a escavação avança, faça o lançamento em ficha de sondagem, anotando em cada camada a profundidade de topo e base, cor, textura (areia, silte, argila), estrutura, presença de matéria orgânica e qualquer heterogeneidade (concreções, intercalações). Use sempre termos padronizados (por ex. “areia média amarelada, seca, fraca coesão”).
Passo 5
Amostragem:
• Para amostra perturbada (em sachê): retire volume suficiente de solo em cada camada para ensaios de granulometria ou limites de Atterberg.
• Para amostra indeformada (em caixa ou tubular): espete a caixa metálica na face exposta com batidas uniformes, evitando distorcer o solo, para ensaios de ensaio de compressão uniaxial ou de cisalhamento direto. Identifique cada amostra com número de ponto, profundidade inicial e final.
• Para amostra perturbada (em sachê): retire volume suficiente de solo em cada camada para ensaios de granulometria ou limites de Atterberg.
• Para amostra indeformada (em caixa ou tubular): espete a caixa metálica na face exposta com batidas uniformes, evitando distorcer o solo, para ensaios de ensaio de compressão uniaxial ou de cisalhamento direto. Identifique cada amostra com número de ponto, profundidade inicial e final.
Passo 6
Medição de nível d’água: após estabilizar o poço ou a trincheira, observe se há influxo de água. Utilize um paquímetro ou trena para medir a profundidade da lâmina d’água em relação ao topo do poço. Se demorar a estabilizar, aguarde até 30 minutos e registre o nível estável.
Passo 7
Documentação complementar: faça croqui simples indicando orientação norte, posição do observador e cotas de cada camada. Fotografe o perfil exposto com escala. Preencha completamente a ficha de sondagem, incluindo data, hora, equipe executora e condições climáticas.
Passo 8
Recuperação do terreno: depois de concluir todas as anotações e amostras, realize o reaterro em camadas de 20–30 cm, compactando cada camada manualmente ou com compactadeira leve. Restaure o nível do solo de forma a evitar bolsões d’água e assentamentos.
Resposta
• Planejar e locar os pontos de sondagem segundo o projeto.
• Escavar com talude seguro, usando equipamento adequado e medindo profundidade.
• Descrever sistematicamente as camadas de solo em ficha padronizada.
• Coletar amostras perturbadas e indeformadas, identificando-as por profundidade.
• Medir o nível d’água em estabilização no poço/trincheira.
• Documentar perfil, croqui e fotografias.
• Reaterrar e compactar o terreno, garantindo segurança e recuperação topográfica.
• Escavar com talude seguro, usando equipamento adequado e medindo profundidade.
• Descrever sistematicamente as camadas de solo em ficha padronizada.
• Coletar amostras perturbadas e indeformadas, identificando-as por profundidade.
• Medir o nível d’água em estabilização no poço/trincheira.
• Documentar perfil, croqui e fotografias.
• Reaterrar e compactar o terreno, garantindo segurança e recuperação topográfica.