Qual a diferença entre uma pilha e uma cela eletrolítica? Dê exemplos.

Passo 1

Beleza! O enunciado pede pra gente explicar a diferença entre pilha (cela galvânica) e célula eletrolítica, dando exemplos de cada uma. Isso é parte de reações de oxi-redução (redox). Para resolver, vamos precisar entender:
  1. O que é uma reação redox.
  2. O que torna uma pilha “espontânea” e uma célula eletrolítica “forçada”.
  3. Exemplos práticos pra ilustrar.

Passo 2

Antes de tudo, vamos falar de reação redox. Numa reação redox, um reagente perde elétrons (oxida-se) e outro ganha esses elétrons (reduz-se). Quem oxida é o agente redutor, quem reduz é o agente oxidante. Em fórmula:
Oxidação: ceA -> A^n+ + ne- çã
Redução: ceB^m+ + me- -> B çã
Num sistema, essas meias-reações ocorrem juntas, trocando elétrons através de um fio ou meio condutor.

Passo 3

Pilha (ou cela galvânica) é um dispositivo que aproveita uma reação redox espontânea pra gerar corrente elétrica. “Espontânea” significa que os reagentes, por conta própria, querem reagir e liberar energia. A gente só conecta o circuito e os elétrons fluem do ânodo (oxidação) para o cátodo (redução).
Exemplo clássico: Pilha de Daniel
Ânodo (Zn):
Cátodo (Cu):
Como essas reações ocorrem sem ajuda externa, a pilha entrega corrente.

Passo 4

Já a célula eletrolítica faz o inverso: ela usa uma fonte externa de energia elétrica pra forçar uma reação não espontânea. Ou seja, passamos corrente de um carregador pra acontecer oxidação no ânodo e redução no cátodo, mesmo que naturalmente esses reagentes não quisessem reagir.
Exemplo comum: eletrólise da água salgada (solução de )
No cátodo (redução):
No ânodo (oxidação):
Precisamos de voltagem extra pra “empurrar” os elétrons e formar e .

Passo 5

Resumindo a diferença principal:
  • Pilha/cela galvânica: reação redox espontânea gera energia elétrica.
  • Célula eletrolítica: aplica energia elétrica pra fazer a reação redox ocorrer (não espontânea).

Resposta

A diferença é que na pilha (cela galvânica) a reação de oxi-redução ocorre espontaneamente e gera corrente elétrica (ex.: pilha de Daniel com e ), enquanto na célula eletrolítica precisamos de uma fonte externa de energia para forçar a reação não espontânea (ex.: eletrólise da solução de formando e ).

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