Como as estratégias, conceitos e discussões podem ser aplicadas ao projeto de extensão que será desenvolvido pelo grupo? Física na música - percepções fisiológicas do som.
Passo 1
Resumindo, o projeto de extensão “Física na música – percepções fisiológicas do som” tem como objetivo conectar teoria da acústica e fisiologia auditiva com experiências práticas em música. Para isso vamos precisar de conceitos de ondas sonoras (frequência, amplitude, timbre), de psicoacústica (curvas de equal-loudness, mascaramento) e de fisiologia do ouvido (membrana basilar, transdução mecano-elétrica).
Passo 2
Definir estratégias pedagógicas ativas: aprendizagem baseada em projetos, problem-based learning e oficinas em grupo. Por exemplo, criar pequenos desafios em que cada grupo produza um som e depois meça seu espectro no software Audacity, discutindo em seguida como amplitude e frequência afetam nossa percepção.
Passo 3
Mapear conceitos científicos em atividades práticas:
Ondas sonoras – usar tubos de Kundt ou apps de geração de sinais para mostrar ressonância.
Transformada de Fourier – gravar um acorde simples e visualizar as harmônicas.
Curva de Fletcher-Munson – distribuir áudios com diferentes volumes/frequências e pedir que o público avalie qual soa mais alto.
Fisiologia – montar um modelo simplificado de cóclea ou usar vídeos animados para entender como cada região responde a diferentes
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Passo 4
Promover discussões reflexivas após cada atividade:
Quais diferenças individuais de percepção vocês notaram?
Como fatores como fadiga auditiva ou ruído de fundo influenciaram os resultados?
Que implicações isso tem para músicos e engenheiros de som?
Essas discussões reforçam a ligação teoria-prática e estimulam pensamento crítico.
Essas discussões reforçam a ligação teoria-prática e estimulam pensamento crítico.
Passo 5
Integrar componentes interdisciplinares: música, física e biologia. Cada encontro pode ter um mini-palestrante (músico, físico ou fonoaudiólogo) que traga um caso real (ex.: perda auditiva em músicos, mixagem de áudio). Em seguida, o grupo aplica os conceitos vistos em experimentos ou simulações.
Passo 6
Avaliar continuamente o aprendizado com pequenos relatórios reflexivos e feedbacks orais. Por fim, organizar um evento de demonstrações (ex.: estande com experimentos, mini-workshops) para comunicar resultados à comunidade, fechando o ciclo extensão-ensino-aprendizagem.
Resposta
As estratégias ativas e interdisciplinares (PBL, oficinas práticas, debates) somadas aos conceitos de acústica, psicoacústica e fisiologia auditiva permitem desenvolver atividades hands-on (medição de espectro, experimentos de ressonância, dinâmicas de percepção sonora) seguidas de discussões críticas. Isso engaja o público, aprofunda a compreensão dos fenômenos físicos e fisiológicos do som e torna o projeto de extensão dinâmico e efetivo.