Explique as variações de pressão no seu sangue, enquanto ele circula por seu corpo.
Passo 1
O enunciado pede para entender como a pressão do sangue varia conforme ele sai do coração, passa pelas artérias, arteríolas, capilares e volta pelas veias até o coração. O conteúdo é fisiologia cardiovascular: precisamos saber o que geram a pressão sistólica e diastólica, o papel da complacência e da resistência vascular em cada segmento do leito circulatório.
Passo 2
Durante a sístole ventricular, o ventrículo esquerdo ejeta um volume de sangue na aorta, elevando a pressão até o pico chamado pressão sistólica (em torno de 120 mmHg em repouso). Na diástole, o coração relaxa e não bombeia, mas a elasticidade das artérias mantém a pressão num patamar mínimo chamado pressão diastólica (cerca de 80 mmHg), gerando um pulso de pressão (diferença entre sistólica e diastólica).
Ao avançar pelas artérias de maior calibre para as de menor calibre, a onda de pressão vai sendo amortecida pela complacência (capacidade de distensão) dos vasos e pela ramificação em vasos menores. Isso faz a pressão média diminuir progressivamente e o pulso ficar menos acentuado à medida que nos afastamos do coração.
Ao avançar pelas artérias de maior calibre para as de menor calibre, a onda de pressão vai sendo amortecida pela complacência (capacidade de distensão) dos vasos e pela ramificação em vasos menores. Isso faz a pressão média diminuir progressivamente e o pulso ficar menos acentuado à medida que nos afastamos do coração.
Passo 3
Nas arteríolas ocorre a maior resistência ao fluxo sanguíneo devido ao tônus muscular em suas paredes. Graças a essa resistência concentrada, a pressão cai bruscamente de cerca de 80–100 mmHg na entrada das arteríolas para aproximadamente 35 mmHg na saída, controlando o fluxo que chega aos capilares.
Passo 4
Nos capilares a pressão continua caindo de aproximadamente 35 mmHg para cerca de 15 mmHg ao final, valor ideal para permitir trocas de gases, nutrientes e fluidos sem romper suas finas paredes.
Passo 5
Depois dos capilares, nas vênulas e veias, a resistência é muito menor, por isso a pressão cai lentamente até cerca de 5 mmHg na veia cava. O retorno venoso ao átrio direito depende também de válvulas venosas, da bomba músculo-esquelética e do gradiente de pressão torácica durante a respiração.
Resposta
A pressão do sangue é máxima (→~120 mmHg) na aorta na sístole e mínima (→~80 mmHg) na diástole; ela vai sendo amortecida nas artérias menores, sofre grande queda nas arteríolas (para ~35 mmHg), reduz-se ainda mais nos capilares (
mmHg) e chega muito baixa nas veias (~5 mmHg) antes de retornar ao coração.