Questão 5) Como o glicogênio se difere do amido em sua estrutura e função? Sabendo-se que o glicogênio é altamente ramificado, que vantagem, se houver alguma, isso representa para o animal?

Passo 1

O enunciado pergunta sobre a diferença entre glicogênio e amido nos aspectos estrutural e funcional, e quer saber por que o glicogênio, por ser muito ramificado, traz vantagem para o animal. O conteúdo envolve bioquímica de polissacarídeos de reserva e metabolismo energético.

Passo 2

Em termos de estrutura, tanto o glicogênio quanto o amido são polissacarídeos formados por unidades de glicose ligadas por ligações glicosídicas α-( 1\to 4) e ramificações α-( 1\to 6). A diferença principal é que o amido (encontrado em plantas) tem duas frações, a amilose (cadeias lineares) e a amilopectina (ramificada a cada ~24–30 resíduos de glicose), enquanto o glicogênio (reservado em animais) é ainda mais ramificado, com ramificações ocorrendo a cada ~8–12 resíduos.

Passo 3

Funcionalmente, essas ramificações frequentes no glicogênio criam muitos “pontes partidas” no polímero, o que permite (1) acesso simultâneo de várias enzimas glicolíticas para remover glicose rapidamente e (2) maior solubilidade em água, evitando precipitação no fígado e no músculo. Em outras palavras, o alto grau de ramificação maximiza a velocidade de liberação de glicose quando o animal precisa de energia rápida, além de manter o glicogênio dissolvido em condições fisiológicas.

Resposta

O glicogênio difere do amido por ter ramificações muito mais freqüentes (α-( 1\to 6) a cada 8–12 resíduos em vez de 24–30), o que aumenta sua solubilidade e permite liberação rápida de glicose: essa é a vantagem para o animal.

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