Em relação aos pontos de fusão, raios covalentes e energia de ionização dos halogênios, comente sobre as suas variações.

Passo 1

O enunciado pede para comentarmos como variam, ao descermos o grupo dos halogênios (do flúor até o astatínio), os pontos de fusão, os raios covalentes e as energias de ionização. O conteúdo envolvido é o de tendências periódicas, em especial o efeito das forças intermoleculares e do acréscimo de camadas eletrônicas.

Passo 2

Pontos de fusão
Ao descer o grupo, a massa molecular e a área de contato entre as moléculas diatômicas X2 aumentam, reforçando as forças de London. Assim, temos
Tfus(F2)<Tfus(Cl2)<Tfus(Br2)<Tfus(I2)<Tfus(At2)
Na prática, o flúor e o cloro são gases a temperatura ambiente, o bromo é líquido e o iodo já é sólido, refletindo o aumento do ponto de fusão ao longo do grupo.

Passo 3

Raio covalente
Cada halogênio acrescenta um nível eletrônico conforme descemos o grupo, de modo que o raio atômico cresce. Portanto, o raio covalente segue a mesma ordem:
rcov(F)<rcov(Cl)<rcov(Br)<rcov(I)<rcov(At)
Esse aumento é consequência do maior número de camadas e do maior efeito de blindagem dos elétrons internos.

Passo 4

Energia de ionização
A primeira energia de ionização ( IE1) diminui conforme o elétron externo fica mais afastado do núcleo e há maior blindagem. Logo, vale
IE1(F)>IE1(Cl)>IE1(Br)>IE1(I)>IE1(At)
Ou seja, fica cada vez mais fácil remover um elétron ao descer o grupo.

Resposta

– Pontos de fusão: aumentam de F2 a At2 (maiores forças de London).
– Raios covalentes: crescem de F a At (mais camadas eletrônicas).
– Energias de ionização: diminuem de F a At (elétron mais afastado e maior blindagem).

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