Quais são as ligações químicas que contribuem para a estrutura terciária de proteínas?
Passo 1
O enunciado pergunta quais são as ligações químicas que mantêm a estrutura terciária de proteínas. O conteúdo aqui é bioquímica de proteínas, mais especificamente os tipos de interações entre as cadeias laterais (grupos R) dos aminoácidos que dobram a cadeia polipeptídica em sua conformação
D estável.
Passo 2
Definimos estrutura terciária como a organização tridimensional global de uma única cadeia polipeptídica, estabilizada por interações entre grupos R distantes na sequência primária. Para entender essas interações, vamos separá-las em covalentes e não covalentes.
Passo 3
Entre as ligações covalentes, a principal é a ponte dissulfeto:
Pontes dissulfeto ocorrem quando dois resíduos de cisteína formam uma ligação –S–S–, conferindo grande estabilidade local à proteína.
Pontes dissulfeto ocorrem quando dois resíduos de cisteína formam uma ligação –S–S–, conferindo grande estabilidade local à proteína.
Passo 4
Entre as interações não covalentes, o primeiro tipo é a ligação de hidrogênio:
Grupos R que contêm doadores e aceitadores de hidrogênio (–OH, –NH, O) formam pontes de hidrogênio entre si, ajudando a manter dobras e alvéolos internos.
Grupos R que contêm doadores e aceitadores de hidrogênio (–OH, –NH,
Passo 5
Outro tipo importante são as interações iônicas (pontes salinas):
Resíduos com cargas opostas (por exemplo, –CO de ácido aspártico e –N
de lisina) aproximam-se por atração eletrostática, estabilizando regiões da proteína.
Resíduos com cargas opostas (por exemplo, –CO
Passo 6
As interações hidrofóbicas também são cruciais:
Grupos R apolares (cadeias laterais com hidrocarbonetos) tendem a se agrupar no interior da proteína, excluindo água e minimizando energia livre, o que colabora para o enovelamento.
Grupos R apolares (cadeias laterais com hidrocarbonetos) tendem a se agrupar no interior da proteína, excluindo água e minimizando energia livre, o que colabora para o enovelamento.
Passo 7
Por fim, forças de van der Waals e coordenação metálica:
Pequenas atrações de London (van der Waals) surgem quando átomos carregados distribuem-se momentaneamente, e algumas proteínas usam íons metálicos (Z, F etc.) coordenados por grupos R para reforçar a estrutura.
Pequenas atrações de London (van der Waals) surgem quando átomos carregados distribuem-se momentaneamente, e algumas proteínas usam íons metálicos (Z, F etc.) coordenados por grupos R para reforçar a estrutura.
Resposta
- Pontes dissulfeto (ligações covalentes S–S)
- Ligações de hidrogênio entre cadeias laterais
- Interações iônicas (pontes salinas)
- Interações hidrofóbicas
- Forças de van der Waals
- Coordenação com íons metálicos (quando presente)