Quando o substituinte A está ligado ao grupo funcional dos aldeídos forma o composto 3-metilbutanal. Quando o substituinte B está ligado à carboxila, caracteriza o ácido 3,3-dimetilbutanóico. Unindo-se os substituintes A e B, forma-se o hidrocarboneto C. Baseado nas informações julgue os itens abaixo como verdadeiro ou falso:
O nome oficial do composto C é 2,2,5-trimetilexano;
O nome oficial do composto C é 2,2,5-trimetilexano;
Passo 1
Beleza, vamos lá! O exercício faz parte de nomenclatura de compostos orgânicos (IUPAC) e pede para a gente:
- Identificar quais são os grupos A e B a partir de como eles formam um aldeído e um ácido.
- Juntar A e B para montar o hidrocarboneto C.
- Ver se o nome oficial de C é “2,2,5-trimetilexano” (ou seja, 2,2,5-trimetilhexano).
Para resolver isso precisamos revisar como:
- Reconhecer o radical que forma um aldeído e um ácido;
- Unir esses radicais para ter o hidrocarboneto;
- Escolher a cadeia principal e numerar para dar nome IUPAC;
- Verificar se bate com “2,2,5-trimetilhexano”.
Passo 2
Primeiro, o substituinte A. Sabemos que A–CHO dá “3-metilbutanal”.
• Butanal é CH₃–CH₂–CH₂–CHO.
• No 3-metilbutanal temos CH₃–CH(CH₃)–CH₂–CHO.
Isso significa que A é o grupo que, quando se liga ao –CHO, forma CH₃–CH(CH₃)–CH₂–CHO.
Se a gente chamar de R–CHO, R = CH₃–CH(CH₃)–CH₂–, que é o radical 2-metilpropil (isobutilo).
• Butanal é CH₃–CH₂–CH₂–CHO.
• No 3-metilbutanal temos CH₃–CH(CH₃)–CH₂–CHO.
Isso significa que A é o grupo que, quando se liga ao –CHO, forma CH₃–CH(CH₃)–CH₂–CHO.
Se a gente chamar de R–CHO, R = CH₃–CH(CH₃)–CH₂–, que é o radical 2-metilpropil (isobutilo).
Passo 3
Agora o substituinte B. Sabemos que B–COOH dá “3,3-dimetilbutanoico”.
• Butanoico é CH₃–CH₂–CH₂–COOH.
• No 3,3-dimetilbutanoico: HOOC–CH₂–C(CH₃)₂–CH₃.
Logo, B = CH₂–C(CH₃)₂–CH₃, que é o radical 2,2-dimetilpropil (neopentil).
• Butanoico é CH₃–CH₂–CH₂–COOH.
• No 3,3-dimetilbutanoico: HOOC–CH₂–C(CH₃)₂–CH₃.
Logo, B = CH₂–C(CH₃)₂–CH₃, que é o radical 2,2-dimetilpropil (neopentil).
Passo 4
Formando o hidrocarboneto C, unimos A e B pelas suas extremidades livres (os carbonos que antes ligavam ao funcional).
A = CH₃–CH(CH₃)–CH₂–▯
B = ▯–CH₂–C(CH₃)₂–CH₃
Ficamos com:
CH₃–CH(CH₃)–CH₂–CH₂–C(CH₃)₂–CH₃
A = CH₃–CH(CH₃)–CH₂–▯
B = ▯–CH₂–C(CH₃)₂–CH₃
Ficamos com:
CH₃–CH(CH₃)–CH₂–CH₂–C(CH₃)₂–CH₃
Passo 5
Agora encontramos o nome de acordo com a IUPAC:
- Maior cadeia contínua tem 6 carbonos (hexano).
- Numeramos para dar menores números aos substituintes: se numerar pelo carbono da direita a esquerda, os metis ficam em 2,2 e 5.
- Substituintes: dois metis no C-2 e um meti no C-5 2,2,5-trimetilhexano.
Passo 6
Comparando com o enunciado (“2,2,5-trimetilexano”), vemos que ele quis dizer exatamente “2,2,5-trimetilhexano”.
Esse é o nome oficial que encontramos.
Esse é o nome oficial que encontramos.
Resposta
Verdadeiro.