3 (UFRN) O professor Reginaldo falava sobre tipos de reações orgânicas quando introduziu as definições de reagentes nucleófilos e eletrófilos. Daniel, aluno sempre atento, perguntou qual a relação entre esses conceitos e uma das teorias ácido-base. O professor, elogiando a percepção do estudante, respondeu que as substâncias eletrofílicas e nucleofílicas podem ser consideradas, respectivamente, como ácidos e bases de
a. Brōnsted.
b. Arrhenius.
c. Lewis.
d. Lowry.

Passo 1

O enunciado pergunta em qual teoria ácido-base podemos classificar eletrófilos como ácidos e nucleófilos como bases. O conteúdo envolvido é ácido-base em química orgânica, e vamos precisar recordar as definições de ácido e base segundo Arrhenius, Brønsted-Lowry e Lewis, para comparar com nucleófilos (doam par de elétrons) e eletrófilos (recebem par de elétrons).

Passo 2

Numa reação orgânica, chamamos nucleófilo a espécie que doa um par de elétrons e eletrófilo a que aceita um par de elétrons. Ou seja, nucleófilo é doador de elétrons e eletrófilo é aceptor de elétrons.

Passo 3

Na teoria de Arrhenius, ácido é o composto que em solução aquosa libera \text{H}^+ e base é o que libera \text{OH}^-. Isso não envolve diretamente pares de elétrons, mas apenas íons \text{H}^+ e \text{OH}^-, então não bate com nucleófilo/eletrofílico.

Passo 4

Na teoria de Brønsted-Lowry, ácido é doador de próton \text{H}^+ e base é aceitador de próton. Também não se refere a pares de elétrons, mas sim à transferência de prótons, então ainda não é o caso de nucleófilos e eletrófilos.

Passo 5

Na teoria de Lewis, ácido é aceptor de par de elétrons e base é doador de par de elétrons. Isso coincide exatamente com a definição de eletrófilo (aceita elétrons) e nucleófilo (doa elétrons).

Resposta

c. Lewis.

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