Em uma análise por HPLC, determinou-se vitamina C (ácido ascórbico - AA) em amostras de frutas. Para tal, 1 g de amostra foi usado para extração do analito em 50 mL de metanol (solvente). Uma alíquota de 1 mL deste foi coletada e diluída a 100 mL . Esta solução (de 100 mL ) foi analisada e forneceu o dado apresentado na tabela abaixo, na qual encontra-se, também, a curva analítica empregada. MM do
.
Com estes dados, calcule:
a) A concentração de AA, em mg/L, na solução extratora ( 50 mL );
Com estes dados, calcule:
a) A concentração de AA, em mg/L, na solução extratora ( 50 mL );
Passo 1
Beleza, então o que rolou aqui? A gente pegou 1 g de fruta, extraiu a vitamina C (ácido ascórbico, AA) em 50 mL de metanol. Depois, de lá, tirou 1 mL e diluiu pra 100 mL, e essa solução foi pra HPLC. A curva analítica e os dados da amostra (área de pico ou concentração aparente) é que vão permitir achar a concentração de AA. Matéria envolvida: diluição e uso de curva de calibração em cromatografia. O que precisamos pra resolver: a equação da reta da curva (por exemplo,
) ou o valor de sinal/área da amostra e a curva pra converter em concentração.
Passo 2
A partir daqui, normalmente a gente pegaria o sinal da amostra (digamos, área do pico) e aplicaria na curva analítica pra achar a concentração naquela solução diluída de 100 mL. Se a reta for
a gente isola
assim:
onde
sai em mg/L (ou na unidade da curva).
Passo 3
Depois de determinar a concentração na solução final de 100 mL (
), a gente volta pra concentração na solução extratora (50 mL). Como só pegamos 1 mL desse extrato e diluímos até 100 mL, o fator de diluição é
Logo, a concentração original no extrato (50 mL) é
Resposta
Para concluir o cálculo e dar o valor em mg/L no extrato de 50 mL, falta a equação da curva analítica (ou o dado de área da amostra + curva). Com esse dado, basta:
- usar
pra achar , - multiplicar por 100 pra obter
.
Sem a curva ou o valor de sinal, não dá pra calcular numericamente.