Com base no que foi discutido em sala, quando da realização de um teste de hipóteses, qual a principal consequência prática para decisão:
a) Quando se opta por uma unilateralidade quando a bilateralidade é indicada?
b) Quando se opta por 99 \% de confiança?

Passo 1

O enunciado pergunta, no contexto de testes de hipótese, qual a consequência prática para a decisão:
a) usar um teste unilateral quando, na verdade, seria indicado um bilateral;
b) escolher um nível de confiança de 99 %.
O conteúdo envolve erros do teste (tipo I e tipo II), tamanho de região de rejeição e poder do teste.

Passo 2

Para o item (a), um teste bilateral com nível de significância \alpha distribui \alpha/2 em cada cauda da distribuição nula. Se a situação exige bilateralidade (isto é, interesse em desvios para ambos os lados), mas se resolve usar um teste unilateral com o mesmo \alpha, então toda a massa \alpha vai para uma cauda. Na prática isso significa: \text{região de rejeição unilateral} > \text{região de rejeição de cada cauda em teste bilateral}ãçããçã
Logo, a probabilidade de cometer um erro tipo I (rejeitar \text{H}_0 quando ela é verdadeira) praticamente dobra em relação ao que seria correto, e ainda perde‐se a capacidade de detectar efeitos no lado oposto.

Passo 3

Para o item (b), optar por 99 % de confiança equivale a usar \alpha = 1\% no teste (ou \alpha/2 = 0{,}5\% em cada cauda, se for bilateral). Isso alarga o intervalo de não‐rejeição e reduz a região de rejeição, o que traz as seguintes consequências práticas:
  1. Diminuição da probabilidade de erro tipo I (mais conservador).
  2. Aumento da probabilidade de erro tipo II \beta e, consequentemente, redução do poder do teste.

Resposta

a) A probabilidade de cometer erro tipo I fica exageradamente maior (pois toda a massa \alpha vai para uma cauda), e perde‐se a detecção de desvios no outro lado.
b) A escolha de 99 % de confiança torna o teste mais conservador (menor \alpha), reduzindo erros tipo I mas elevando erros tipo II e diminuindo o poder do teste.

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