Quais as classificações genéticas do solo?
Passo 1
O enunciado pede a classificação genética do solo, ou seja, a divisão dos solos segundo a sua origem e agente de formação (pedogênese). Para isso vamos usar os conceitos de solo mineral versus orgânico, e, dentro dos solos minerais, distinguir os que se formaram in situ dos que foram transportados por diferentes agentes (água, vento, gravidade, gelo etc.).
Passo 2
Primeiro grande grupo: solos orgânicos. São aqueles com grande acumulação de matéria orgânica não decomposta, em geral encontrados em áreas de alagamento. No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos chamam-se Histossolos.
Passo 3
Segundo grande grupo: solos minerais. Dentro dele fazemos duas divisões básicas:
. Solos residuais (ou autóctones): formados diretamente pelo intemperismo do material de base, sem transporte significativo. Permanecem acima do material rochoso original.
. Solos transportados (ou alóctones): formados a partir de sedimentos que foram deslocados de seu local de origem por agentes externos.
Passo 4
Tipos de solos transportados, conforme o agente de transporte:
- Solos aluviais: depositados por rios e correntes de água em planícies de inundação.
- Solos coluviais: acumulados por gravidade, em encostas ou sopés (deslizamentos, quedas de material).
- Solos eólicos: transportados e depositados pelo vento (dunas, loess).
- Solos glaciares: formados por ação de geleiras (till, morraines).
- Solos lacustres: sedimentos depositados no fundo de lagos.
- Solos marinhos e litorâneos: sedimentos costeiros sujeitos à maré e à ação do mar.
Passo 5
Essa classificação serve de base para análises de uso e manejo do solo, estudos ambientais e adequação de culturas, pois a origem controla textura, fertilidade, drenagem e comportamento físico-químico de cada tipo de solo.
Resposta
– Solos residuais (formados in situ)
– Solos transportados