6 Coloque em evidência as consequências do espalhamento da luz pela atmosfera. Como podemos testar a previsão?

Passo 1

O enunciado nos pede para destacar as consequências do espalhamento da luz na atmosfera e indicar como podemos testar essas previsões. O conteúdo envolve óptica e, em especial, o espalhamento de Rayleigh por partículas de tamanho muito menor que o comprimento de onda.

Passo 2

O espalhamento de Rayleigh explica que a intensidade dispersa é inversamente proporcional à quarta potência do comprimento de onda (∝1/λ^4). Assim, a luz azul (λ menor) é dispersada muito mais que a vermelha (λ maior).

Passo 3

Dessas propriedades seguem várias consequências observáveis no céu: céu azul em condições normais, tons avermelhados perto do nascer e pôr-do-sol, brilho difuso que reduz contraste (neblina clara), e polarização parcial da luz espalhada.

Passo 4

Para testar essas previsões podemos: usar um espectrômetro para medir a variação de intensidade dispersa em função do λ e comprovar o comportamento ∝1/λ^4; projetar um feixe de laser num ambiente com névoa ou fumaça (efeito Tyndall) e observar a tonalidade azulada; e usar um filtro polarizador para detectar a polarização do céu em ângulos próximos a 90° em relação ao Sol.

Resposta

As principais consequências do espalhamento de Rayleigh na atmosfera são: o céu azul, os pores-do-sol avermelhados, o espalhamento difuso que reduz contraste (neblina clara) e a polarização parcial da luz do céu. Podemos testar essas previsões medindo espectros de luz espalhada (espectrômetro), observando o efeito Tyndall com um feixe de laser em névoa/fumaça e verificando a polarização do céu com um polarizador.

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