Conceitue com as próprias palavras.
Amostragem de um sinal;
Amostragem de um sinal;
Passo 1
O enunciado pede para definirmos, com nossas próprias palavras, o que é a amostragem de um sinal. O conteúdo envolvido pertence à área de Processamento de Sinais, especificamente à conversão de sinais contínuos em sinais discretos, e vamos usar conceitos como sinal contínuo
, instantes de amostragem
e frequência de amostragem
.
Passo 2
Antes de falar em amostragem, é importante lembrar que em muitas aplicações (comunicações, áudio, controle etc.) lidamos originalmente com um sinal \emph{contínuo no tempo}
. Para processá-lo digitalmente num computador ou num DSP, precisamos transformá-lo numa sequência de valores separados no tempo, sem perder informação essencial.
Passo 3
A amostragem é justamente esse processo de “capturar” o valor de
em instantes periódicos. Se escolhemos um intervalo de amostragem
, os instantes são
com
. O resultado é a sequência discreta
onde cada elemento
é chamado de amostra do sinal original.
Passo 4
Para que a sequência
represente bem o sinal
— isto é, sem introduzir distorções de \emph{aliasing} — é preciso que a frequência de amostragem
seja, no mínimo, o dobro da maior frequência presente em
. Esse limite é o critério de Nyquist–Shannon.
Resposta
A amostragem de um sinal é o processo de converter um sinal contínuo
numa sequência discreta
obtida ao registrar
apenas em instantes igualmente espaçados
. O parâmetro-chave é a frequência de amostragem
, que deve ser pelo menos o dobro da maior frequência do sinal para evitar aliasing e garantir que a versão discreta preserve toda a informação do sinal original.