Considerando-se apenas aspectos físicos, caso uma pessoa apresentasse apenas a porção da cóclea distante de sua base completamente funcional:
(e) ela iria ter uma perda auditiva em altas freqüências.
(e) ela iria ter uma perda auditiva em altas freqüências.
Passo 1
Beleza, vamos lá! A questão fala sobre a cóclea, que é uma parte do ouvido responsável por transformar sons em sinais que nosso cérebro entende. Aqui, a gente precisa entender como a cóclea funciona para saber o que acontece se só uma parte dela está funcionando. Vamos precisar conhecer um pouco sobre a anatomia da cóclea e como ela detecta diferentes frequências de som.
Passo 2
Primeiro, vamos entender como a cóclea está organizada. A cóclea é uma estrutura em forma de espiral dentro do ouvido interno e é dividida em duas partes principais: a base e o ápice. Cada uma dessas partes é responsável por detectar diferentes frequências de som.
Passo 3
A base da cóclea, que é a parte mais próxima do ouvido, é especializada em detectar sons de altas frequências, como os de um apito ou o som agudo de um instrumento musical. Já o ápice, que é a parte mais distante da base, lida com sons de baixas frequências, como o bumbo de uma bateria ou o som grave de um contrabaixo.
Passo 4
Agora, se apenas a porção da cóclea distante da base (ou seja, o ápice) está funcionando, isso significa que a pessoa conseguirá ouvir bem os sons de baixas frequências. Porém, como a base está comprometida, ela terá dificuldade em ouvir os sons de altas frequências.
Passo 5
Essa perda seletiva ocorre porque as células sensoriais responsáveis por detectar as altas frequências na base da cóclea não estão funcionando. Sem essas células, os sons agudos simplesmente não são percebidos corretamente pelo ouvido.
Resposta
Então, se uma pessoa tem somente a porção distante da base da cóclea funcionando, ela realmente irá ter uma perda auditiva nas altas frequências.