Na construção civil utiliza-se muito os termos piso quente e piso frio. Dê exemplos para estes tipos de piso e explique cientificamente se estes termos são usados de forma correta.
Passo 1
O enunciado pede para identificar exemplos de “piso quente” e “piso frio” na construção civil e avaliar se esses termos fazem sentido do ponto de vista científico. O conteúdo principal aqui é transferência de calor por condução, em especial a condutividade térmica dos materiais.
Passo 2
Exemplos comuns de “piso frio”:
- Cerâmica esmaltada
- Porcelanato polido
- Granito natural
Esses materiais têm alta condutividade térmica (
elevada), o que faz com que retirem calor da pele rapidamente e passem a sensação de frio ao toque.
Passo 3
Exemplos comuns de “piso quente”:
- Madeira maciça ou laminada
- Vinílico ou PVC sobre contrapiso
- Carpete têxtil
Nesses casos, a condutividade térmica é baixa (
reduzida), o que diminui o fluxo de calor da pele para o piso, gerando a sensação de “mais quente”.
Passo 4
Cientificamente, a temperatura do piso em equilíbrio costuma ser a mesma do ambiente. O que muda é o fluxo de calor por condução descrito pela lei de Fourier:
onde materiais com
grande (“piso frio”) transferem calor rápido da pele, enquanto os de
pequeno (“piso quente”) o fazem mais lentamente. Portanto, os termos populares não indicam temperatura intrínseca, mas sim condutividade térmica e a sensação ao toque. Uma nomenclatura mais precisa seria “alto coeficiente de condutividade” vs. “baixo coeficiente de condutividade”.
Resposta
Piso frio: cerâmica, porcelanato, granito (alta condutividade térmica).
Piso quente: madeira, vinílico, carpete (baixa condutividade térmica).
Os termos populares referem-se à sensação térmica resultante da taxa de transferência de calor, não à temperatura real do material, sendo mais correto falar em materiais de alta ou baixa condutividade térmica.
Piso quente: madeira, vinílico, carpete (baixa condutividade térmica).
Os termos populares referem-se à sensação térmica resultante da taxa de transferência de calor, não à temperatura real do material, sendo mais correto falar em materiais de alta ou baixa condutividade térmica.