Defina:
Forças de London
Forças de London
Passo 1
Beleza, o enunciado tá pedindo para a gente “Definir as forças de London”, que fazem parte do assunto “forças intermoleculares” em química/termodinâmica. Para responder, a gente vai precisar entender o que são dipolos instantâneos, como eles surgem e por que geram atração entre moléculas não polares.
Passo 2
Antes de mais nada: mesmo moléculas sem carga ou sem um polo positivo e negativo permanentes (ou seja, moléculas apolares) podem atrair umas às outras. Isso acontece por flutuações na nuvem eletrônica ao redor dos átomos. A teoria diz que, a cada instante, a distribuição de elétrons fica um pouco desigual, criando um dipolo instantâneo. Esse dipolo momentâneo pode induzir um dipolo na molécula vizinha.
Passo 3
Quando um dipolo instantâneo surge na molécula A, ele causa uma redistribuição de carga na molécula B (ela “vê” o dipolo de A e, por polarização, gera o seu próprio dipolo). Aí A atrai B e B atrai A. Essa atração fraca, mas universal, é o que chamamos de “forças de London” (ou forças de dispersão de van der Waals).
Passo 4
Do ponto de vista energético, o potencial de interação entre duas partículas separadas por distância
costuma seguir uma relação tipo
onde
é uma constante que depende da polarizabilidade das moléculas. Quanto mais “fácil” for distorcer a nuvem eletrônica (maior polarizabilidade), maior é
e mais forte é a força de London.
Resposta
As forças de London são interações atrativas temporárias entre moléculas (ou átomos) apolares, decorrentes de flutuações na densidade eletrônica que criam dipolos instantâneos e induzem dipolos em vizinhos. Elas têm potencial de interação proporcional a
e dependem da polarizabilidade das espécies envolvidas.