Descreva as forças intermoleculares que devem ser superadas para converter estas substâncias de líquido para gás: (a)
(\mathrm{SO}{2}), (b)
(\mathrm{CH}{3} \mathrm{COOH}), (c)
(\mathrm{H}_{2} \mathrm{~S}).
(\mathrm{SO}{2}), (b)
(\mathrm{CH}{3} \mathrm{COOH}), (c)
(\mathrm{H}_{2} \mathrm{~S}).
Passo 1
O enunciado pede para identificarmos, em cada substância, quais forças intermoleculares precisam ser vencidas para converter o líquido em gás. O conteúdo envolve três tipos principais de interação:
– forças de dispersão de London (interações induzidas entre nuvens eletrônicas),
– forças dipolo–dipolo (entre moléculas polares) e
– ligações de hidrogênio (caso haja H ligado a átomos muito eletronegativos).
– forças de dispersão de London (interações induzidas entre nuvens eletrônicas),
– forças dipolo–dipolo (entre moléculas polares) e
– ligações de hidrogênio (caso haja H ligado a átomos muito eletronegativos).
Passo 2
Para
:
A molécula é angular e possui momento dipolar não nulo, logo temos
– forças de dispersão de London, presentes em todas as moléculas, e
– forças dipolo–dipolo, pois há diferença de eletronegatividade entre S e O.
Não existe ligação de hidrogênio, pois não há átomo de H.
A molécula é angular e possui momento dipolar não nulo, logo temos
– forças de dispersão de London, presentes em todas as moléculas, e
– forças dipolo–dipolo, pois há diferença de eletronegatividade entre S e O.
Não existe ligação de hidrogênio, pois não há átomo de H.
Passo 3
Para
(ácido acético):
Cada molécula pode formar ligações de hidrogênio entre o hidrogênio do grupo –OH e o oxigênio de outra molécula. Assim, na fase líquida há
– ligações de hidrogênio fortes (o mais significativo),
– forças dipolo–dipolo (entre os grupos polares – e –O–H), e
– forças de London.
Na vaporização, rompemos sobretudo as ligações de hidrogênio e depois as demais interações.
Cada molécula pode formar ligações de hidrogênio entre o hidrogênio do grupo –OH e o oxigênio de outra molécula. Assim, na fase líquida há
– ligações de hidrogênio fortes (o mais significativo),
– forças dipolo–dipolo (entre os grupos polares –
– forças de London.
Na vaporização, rompemos sobretudo as ligações de hidrogênio e depois as demais interações.
Passo 4
Para
:
Embora seja angular, a diferença de eletronegatividade H–S é pequena, de modo que não há ligação de hidrogênio clássica. Na fase líquida atuam
– forças de dispersão de London e
– forças dipolo–dipolo fracas.
Portanto, a vaporização exige superar principalmente as forças de London e, em menor grau, o dipolo–dipolo.
Embora seja angular, a diferença de eletronegatividade H–S é pequena, de modo que não há ligação de hidrogênio clássica. Na fase líquida atuam
– forças de dispersão de London e
– forças dipolo–dipolo fracas.
Portanto, a vaporização exige superar principalmente as forças de London e, em menor grau, o dipolo–dipolo.
Resposta
(a)
: forças de dispersão de London e dipolo–dipolo.
(b) : ligações de hidrogênio, dipolo–dipolo e dispersão de London.
(c) : dispersão de London e dipolo–dipolo fraco; sem ligação de hidrogênio.
(b)
(c)