Desenhe a curva de fadiga de um material hipotético com limite de fadiga e outra sem limite de fadiga.
Passo 1
O enunciado pede para desenharmos a curva
–
(amplitude de tensão versus número de ciclos) de dois materiais hipotéticos: um que apresenta limite de fadiga (endurance limit) e outro que não apresenta.
Passo 2
Primeiro definimos os eixos do gráfico:
– Eixo vertical: amplitude de tensão, chamada de .
– Eixo horizontal: número de ciclos até a fratura, chamado de , em escala logarítmica.
– Eixo vertical: amplitude de tensão, chamada de
– Eixo horizontal: número de ciclos até a fratura, chamado de
Passo 3
Material com limite de fadiga (A):
A curva começa em alta tensão para poucos ciclos e decresce rapidamente até um valor crítico . A partir daí, para valores muito grandes de
, a curva se torna quase horizontal, indicando que abaixo de
o material pode suportar um número “infinito” de ciclos sem fraturar.
A curva começa em alta tensão para poucos ciclos e decresce rapidamente até um valor crítico
Passo 4
Material sem limite de fadiga (B):
A curva também decresce com o aumento de , mas sem nunca atingir um patamar. Mesmo para valores muito altos de ciclos, a tensão admissível continua caindo, pois não existe um nível de tensão abaixo do qual o material tenha vida infinita.
A curva também decresce com o aumento de
Passo 5
Em resumo, no gráfico teremos duas curvas partindo de tensões altas em
pequeno:
- Curva A: decai e depois se estabiliza em
. - Curva B: decai continuamente, sem patamar.
Resposta
Segue um esboço em ASCII do gráfico
–
:
Amplitude de tensão \(S\)
\uparrow
\vert \boxed{\text{Material A}}
\vert / \text{(com limite)}
\vert /
\vert /
\vert /
\vert /
\vert /
\vert /
\vert / \text{Material B}
\vert / \text{(sem limite)}
\vert /
\vert /
\vert /
\vert /
\vert /
\vert/
\longrightarrow \log N
Na curva A, a parte horizontal indica o limite de fadiga
. Na curva B, não há patamar, refletindo ausência de limite de fadiga.